Washington impõe novas sanções contra a Coreia do Norte


AFP / THOMAS KIENZLEO secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em Baden-Baden, em 18 de março de 2017
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou nesta sexta-feira 11 diretores de empresas e uma sociedade da Coreia do Norte com o objetivo de isolar o regime comunista, que busca desenvolver um programa nuclear e mísseis balísticos, ilegais na legislação internacional.
A maior parte dos responsáveis sancionados estão na China e na Rússia, onde trabalham para sociedades que compram materiais, tecnologias e financiamentos para a indústria da Defesa da Coreia do Norte.
Uma empresa sancionada é a Paeksol Trading Corporation, que exporta carvão e minerais de ferro em benefício do regime norte-coreano.
Os Estados Unidos cooperaram com a China para que este país pare de importar carvão da Coreia do Norte. Mas a Paeksol continuou exportando o carvão por intermédio de sociedades fictícias na cidade de Dalian, no norte da China.
As novas sanções proíbem fazer negócios com os indivíduos e sociedades em questão. As mesmas se juntam a uma série de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do norte, que se prepara para realizar um novo teste nuclear.
"As sanções de hoje são destinadas a interromper as redes e os métodos usados pelo governo da Coreia do Norte para financiar seus programas nuclear e balístico ilegais", disse o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.
"Estas sanções destacam o compromisso desta administração conta a ameaça representada pelo regime de Kim Jong-Un em Pyongyan para os Estados Unidos e nossos aliados, e a favor da estabilidade da Península Coreana e da região da Ásia-Pacífico", acrescentou.
"Encorajo nossos apoiadores e aliados a tomar medidas similares para pôr fim ao seu financiamento".
Segundo um relatório da ONU, o qual a AFP obteve uma cópia no fim de fevereiro, a Coreia do Norte burla as sanções, as mais rígidas impostas pelas Nações Unidas, utilizando intermediários ou sociedades fictícias para continuar fazendo negócios, especialmente com a Malásia e a China.
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