Dia nacional de greves e paralisações em defesa dos direitos e contra as reformas da Previdência e trabalhista começou com protestos, greves e bloqueis de “trancaços” em vários pontos do país; movimento é convocado pelas centrais sindicais, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo; em Brasília, metroviários, rodoviários, professores e bancários estão entre as categorias que cruzarão os braços durante 24 horas; no Rio, manifestantes pararam a Linha Vermelha, na ponte Rio-Niterói e o acesso ao aeroporto do Galeão; em São Paulo, diversos bloqueios foram programados no início da manhã, como nas avenidas São João e 23 de Maio, no centro, e na Via Anchieta, na confluência com Avenida das Juntas Provisórias; atos também ocorrem em Recife, Salvador, Aracaju, Fortaleza, Goiânia e várias outras cidades, que exigem a saída de Michel Temer com eleições diretas, e a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência
No
Distrito Federal, metroviários, rodoviários, professores e
bancários estão entre as categorias que cruzarão os braços
durante 24 horas. Como não haverá transporte coletivo, muitas
manifestações ocorrem espalhadas pelas cidades-satélites. Nas
primeiras horas, um bloqueio interrompeu o tráfego pela BR-020,
sentido Plano Piloto, na altura de Mestre D’Armas, em Planaltina.
Trabalhadores
de transportes coletivos decidiram entrar em greve também em Recife.
Na capital pernambucana, a categoria emenda o dia de lutas com a
campanha salarial e deve permanecer paralisada por tempo
indeterminado. Após cinco rodadas de negociação com representantes
dos empresários, a categoria reivindica 14,26% de reajuste salarial
e 38,7% de aumento no vale-alimentação, enquanto as empresas
apresentaram 4% e 11%, respectivamente.
Nas
cidades de Aracaju e São Cristóvão, militantes de CTB, CUT e UGT e
de movimentos estudantis, ocuparam entradas das garagens das quatro
empresas rodoviárias de, impedindo a saída dos ônibus para o
transporte diário. Em Goiânia também há piquetes em garagens.
Em
São Paulo, diversos bloqueios foram programados no início da manhã,
como nas avenidas São João e 23 de Maio, no centro, e na Via
Anchieta, na confluência com Avenida das Juntas Provisórias.
Integrantes
do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente
Povo sem Medo ocuparam também o saguão do aeroporto de Congonhas,
na zona sul da capital paulista, no início da manhã. Mobilização
semelhante ocorreu também no aeroporto internacional de Guarulhos.
"O grito hoje, país afora, é por nenhum direito a menos. Não
vamos aceitar que façam essa reforma trabalhista. Não vamos engolir
que destruam as aposentadorias com a reforma da Previdência. Mais do
que isso: é fora, Temer! Esse governo tem que sair. Nunca teve
legitimidade e, agora, perdeu condição de continuar à frente do
país", afirmou Guilherme Boulos, coordenador do MTST, em
Congonhas.
No
Rio de Janeiro, manifestantes pararam a Linha Vermelha no sentido
centro, barcas, Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil, na altura da
Penha, sentido centro, e acesso ao aeroporto Tom Jobim (Galeão).
Ainda no estado, em Angra dos Reis, houve interrupção do tráfego
na Rodovia Rio-Santos.
Os
trabalhadores das principais refinarias do Sistema Petrobras já
estão em greve desde o final da noite de quinta (29). Os petroleiros
que substituiriam às 23h o grupo do turno das 15h não entraram para
trabalhar. Os ônibus que transportam os trabalhadores chegaram
vazios às unidades, onde a adesão ao movimento é de mais de 100%.
Parte das equipes que deveriam trocar o turno nas refinarias não
saiu para assegurar uma contingência de segurança.
Das
10 refinarias que aprovaram a greve por tempo indeterminado –
também em defesa da Petrobras e contra o desmonte da estatal sob a
gestão de Pedro Parente –, nove já estão sem trocas nos turnos
de revezamento: Repar (PR), Usina de Xisto (Six/PR), Replan
(Paulínia/SP), Recap (SP), Reduc (Duque de Caxias/RJ), Regap (MG),
Rlam (BA), Abreu e Lima (PE) e Reman (AM). Na Refap (RS), onde os
trabalhadores já haviam feito uma greve ao longo desta última
semana, a paralisação será retomada na manhã desta sexta, quando
as demais bases da FUP se somarão ao movimento.
Em
Santa Catarina, paralisação no BR-470 impediu acesso ao Porto de
Navegantes.
Acompanhe
algumas imagens pelo país.
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