Procuradores ‘lavajatistas’ ameaçam sublevação contra Raquel Dodge
A Época traz hoje um texto que é o retrato da bagunça institucional que virou o Brasil.
Diz que “procuradores à frente da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República ameaçam abandonar seus cargos se a subprocuradora Raquel Dogde for confirmada no Senado como nova chefe do Ministério Público Federal.
Os investigadores não querem trabalhar com Dodge. Enxergam a indicação dela com grande desconfiança – uma tentativa do presidente Michel Temer e do ministro Gilmar Mendes de sufocar, por dentro, a Lava Jato.
Embora a nova procuradora tenha sido escolhida com evidente preferência política, não é contestável o fato de que ela foi indicada pelos procuradores, em votação e escolhida dentro deste critério que, aliás, é opcional ao chefe do Executivo.
Por enquanto, diz a revista, a reação aberta é da porção brasiliense da Lava Jato.
Mas não é improvável que haja o mesmo em Curitiba, se a Doutora Raquel disser um “ai” sequer aos “legionários das Araucárias”.
Afinal, o procurador Carlos Fernando Lima, aquele “barbeta” que se põe de guru dos rapazes intocáveis, se dá ao direito de esculhambar, de público, Ministros do STF, como fez ontem com Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
Como se disse ontem aqui, as instituições estão funcionando aos tapas.
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