Sexta-feira,
30/06/2017, às 07:47, por Andréia
Sadi
Maia e líderes veem placar dividido e ambiente difícil sobre denúncia
O
presidente Michel Temer reuniu nos últimos dois dias os principais
parlamentares da base aliada e sua equipe jurídica para discutir a
estratégia para barrar a denúncia que chegou à Câmara dos
Deputados nesta quinta-feira.
Do
presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e dos principais líderes
aliados na Casa, Temer ouviu que o ambiente para rejeitar a denúncia
por corrupção passiva, como quer o presidente, é "difícil"
e ainda não está garantido, como ventilam os ministros do governo.
Temer
quis saber dos aliados o termômetro deles a respeito do placar na
Comissão de Constituição e Justica, primeira instância para
analisar a denúncia na Câmara. O presidente disse aos aliados
acreditar ter cerca de 50 votos. A CCJ tem 67 membros.
Parlamentares
relataram ao blog que
disseram ao presidente que a conta do Planalto estava inflada. E
disseram que ele tem cerca de 30 votos.
Na
avaliação dos líderes, partidos que dizem oficialmente ao Planalto
que darão seus votos planejam, na verdade, um favor de Temer quando
questionados nos bastidores. Justificam que temem o desgaste e
pressão já que o voto em plenário é nominal, aberto.
Por
isso, afirmaram ao presidente em reunião fechada, Temer não pode
descuidar da base aliada como a ex-presidente Dilma Rousseff fez
durante o processo que culminou no seu impeachment.
Nesta
quinta-feira, após avaliações políticas, Temer reuniu seus
principais advogados para discutir a estratégia jurídica.
O
presidente planeja não usar as 10 sessões em plenário para se
defender, para encurtar os prazos do processo da denúncia.
copiado http://g1.globo.com/politica/
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