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 Após ver fotos, Vampeta diz reconhecer delator e confirma venda de imóvel Folha.com - BrasilSao Paulo/SP-BRASIL,02/10/2012 - Vampeta no Jantar para Orlando Silva na casa de Hortencia.(Foto: Zanone Fraissat - Folhapress / MONICA BERGAMO)***EXCLUSIVO***

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Funaro desafia Cunha, chama Joesley de ladrão e envolve Vampeta em transação O imóvel seria utilizado pela enteada do ex-deputado. Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", o ex-jogador disse que a afirmação não fazia sentido. "Mentira do caramba", declarou.


Funaro desafia Cunha, chama Joesley de ladrão e envolve Vampeta em transação

Gustavo Maia
Do UOL, em Brasília

Em mais de três horas de depoimento à Justiça Federal nesta terça-feira (31), o corretor de valores Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, disparou contra o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o empresário Joesley Batista e citou até o ex-jogador de futebol Vampeta, pentacampeão em 2002.
Com acordo de delação premiada homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) desde setembro, Funaro disse ter provas dos pagamentos feitos a Cunha e se ofereceu ao juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal, para passar por umteste com detector de mentiras para comprovar suas afirmações e rebater as acusações do peemedebista de que ele é mentiroso. 
O delator foi questionado pelo advogado de Cunha e rebateu uma pergunta dizendo ter comprado carros, passagens de avião e até um flat em São Paulo, que pertencia a Vampeta, para Cunha e seus familiares. O imóvel seria utilizado pela enteada do ex-deputado. Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", o ex-jogador disse que a afirmação não fazia sentido. "Mentira do caramba", declarou. 
Assista no vídeo acima quatro momentos do depoimento do delator nesta terça. abaixo:
Funaro desafia Cunha, chama Joesley de ladrão e envolve Vampeta em transação (Foto: Reprodução/Divulgação)Funaro desafia Cunha, chama Joesley de ladrão e envolve Vampeta em transação
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Funaro pede detector de mentira e diz ter provas de pagamentos a Cunha O deputado Eduardo Cunha (à esq.) e o corretor Lúcio Funaro (dir.) ficaram frente a frente em depoimento na Justiça Federal, em Brasília

O deputado Eduardo Cunha (à esq.) e o corretor Lúcio Funaro (dir.) ficaram frente a frente em depoimento na Justiça Federal, em Brasília

Funaro pede detector de mentira e diz ter provas de pagamentos a Cunha

Felipe Amorim
Do UOL, em Brasília
  • O deputado Eduardo Cunha (à esq.) e o corretor Lúcio Funaro (dir.) ficaram frente a frente em depoimento na Justiça Federal, em Brasília
Em depoimento à Justiça Federal nesta terça-feira (31), o delator Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, disse ter provas dos pagamentos feitos ao ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e afirmou concordar em se submeter a um teste com detector de mentiras para comprovar suas afirmações.
"Eu tenho como provar como gerei o dinheiro, como paguei, que eu paguei o advogado dele [Cunha] na Suíça, tenho todas essas provas. Aí eu quero ver como ele vai negar", disse Funaro.
"Parece que toda vez que termina a audiência, o deputado Eduardo Cunha diz que eu sou mentiroso. Estou à disposição para fazer teste de polígrafo [detector de mentiras] com o deputado Eduardo Cunha para acabar com essa história de que eu sou mentiroso", afirmou o delator.
Funaro prestou depoimento na 10ª Vara Federal de Brasília. O delator é réu no processo em que Cunha e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) são acusados de participar de um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal para liberação de recursos do FI-FGTS, fundo de investimento da estatal.
Também presente ao depoimento, Cunha voltou a afirmar, ao deixar a sala de audiências, que Funaro mente.
"Nada diferente do que já foi falado. Ele vai tem que sustentar a mentira dele", disse o ex-deputado.
Funaro também afirmou que Cunha teria alugado um apartamento ao lado do escritório dele em São Paulo, para buscar e distribuir dinheiro de propina. Funaro atuava como corretor de valores.
"O deputado Eduardo Cunha alugou um flat na mesma rua que a minha para pegar dinheiro no meu escritório, levar para o flat e lá distribuir dinheiro de propina", disse.
"Vamos fazer um requerimento para o flat da entrada, de quem entrou no flat. E vamos fazer essas contas. Vamos ver quanto eu paguei de carro para ele, vamos ver quanto eu paguei de despesa dele [inaudível], é só fazer as contas, dois mais dois dá quatro, não dá cinco", afirmou o delator.

Funaro diz que campanha de Temer recebeu dinheiro de propina

Os pagamentos, segundo Funaro, tinham como contexto a aprovação de um financiamento do FI-FGTS para o grupo Bertin, e seriam utilizados em campanhas políticas do PMDB e do PT em 2010.
O delator afirmou que o valor do repasse foi negociado numa reunião que teve a participação de sócios do grupo Bertin, o ex-deputado e presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-deputado Cândido Vaccarezza (sem partido), à época uma das lideranças do PT.
"Se não me engano, Eduardo Cunha [ex-deputado federal e presidente da Câmara] ficou com um milhão [de reais]", disse. "Dois milhões, dois milhões e meio [de reais] foram destinados ao presidente Michel Temer, e um valor acho que um milhão, um milhão e meio [de reais], ao deputado Cândido Vaccarezza [ex-deputado federal pelo PT]", disse Funaro.
"O do Temer acho que foi doação oficial para o PMDB nacional", disse o delator.
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que Temer "contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça".
A Presidência também comentou as doações do PMDB recebidas naquele ano e afirmou que as contribuições não têm relação com a financiamentos do FI FGTS. "Em 2010, o PMDB recebeu R$ 1,5 milhão em três parcelas de R$ 500 mil como doação oficial à campanha, declarados na prestação de contas do Diretório Nacional do partido entregue ao TSE. Os valores não têm relação com financiamento do FI FGTS", diz a nota.

FUNARO CHORA AO FALAR DE DELAÇÃO E DIZ QUE TEMER SABIA DE ESQUEMA

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Dallagnol critica Gilmar Mendes por barrar transferência de Cabral: "Desmoraliza a justiça"

Dallagnol critica Gilmar Mendes por barrar transferência de Cabral: "Desmoraliza a justiça"

Do UOL, em Brasília
Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador da República Deltan Dallagnol usou o Twitter para criticar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, que, nesta terça-feira (31), suspendeu a transferência do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) do Rio de Janeiro para o presídio federal de segurança máxima de Campo Grande (MS).
"Quando a Justiça desmoraliza a justiça. Minha solidariedade a Bretas, que corajosamente tem enfrentado corruptos poderosos", escreveu o procurador, ao compartilhar a notícia sobre a decisão de Mendes e citando o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de janeiro, Marcelo Bretas, que autorizou a transferência --atendendo a pedido feito pelo MPF (Ministério Público Federal) no dia 23.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do ministro Gilmar Mendes, que está em viagem particular em Portugal, informou que ele não vai se manifestar sobre as declarações de Dallagnol.
Investigado em desdobramentos da Lava Jato, e já condenado em primeira instância por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Cabral está preso em uma cadeia de Benfica, na zona norte da capital fluminense.
A transferência do ex-governador foi determinada depois que Cabral mencionou informações pessoais sobre Bretas durante interrogatório na 7ª Vara, em processo referente a suposto crime de lavagem de dinheiro a partir da aquisição de joias e pedras preciosas.
Na ocasião, o peemedebista afirmou que a família do magistrado é proprietária de negócio no ramo de bijuterias. Repreendido pelo juiz, o político respondeu: "São as informações que me chegaram".
O MPF considerou que, mesmo detido, Cabral estaria recebendo informações privilegiadas e possivelmente atuando de forma ilegal no sentido de reunir dados para sua defesa. Na versão da Promotoria, a cadeia onde ele está não teria, portanto, condições de garantir a permanência do ex-governador nos termos estabelecidos pela Justiça.
O advogado de Cabral, Rodrigo Roca, afirmou ser arbitrária a decisão e entrou com recurso no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) para anular a decisão de Bretas. Mas o desembargador Abel Gomes, em decisão monocrática, concordou com os argumentos do juiz da 1ª instância e indeferiu o pedido da defesa do réu.
A defesa de Cabral em seguida recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas o pedido de decisão liminar (provisória) para impedir a transferência também foi negado.
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Funaro: campanha de Temer recebeu dinheiro de propina em 2010 Funaro diz ter provas contra Cunha Saud: fui preso ao falar a verdade

 Funaro: campanha de Temer recebeu dinheiro de propina em 2010 

Funaro diz que campanha de Temer recebeu dinheiro de propina na Caixa

  • Felipe Amorim
    Do UOL, em Brasília
    • Apontado como operador do PMDB, Funaro é delator
      Apontado como operador do PMDB, Funaro é delator
    No segundo dia de seu depoimento à Justiça Federal, o delator e corretor de valores Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, afirmou nesta terça-feira (31) que o presidente Michel Temer (PMDB) recebeu dinheiro com origem no esquema de propina na Caixa Econômica e no FI-FGTS (fundo de investimentos) para campanha de 2010, quando ele foi candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff (PT).
    Os pagamentos, segundo Funaro, tinham como contexto a aprovação de um financiamento do FI-FGTS para o grupo Bertin, e seriam utilizados em campanhas políticas do PMDB e do PT em 2010.
    O delator afirmou que o valor do repasse foi negociado numa reunião que teve a participação de sócios do grupo Bertin, o ex-deputado e presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-deputado Cândido Vaccarezza (sem partido), à época uma das lideranças do PT.
    "Se não me engano, Eduardo Cunha [ex-deputado federal e presidente da Câmara] ficou com um milhão [de reais]", disse. "Dois milhões, dois milhões e meio [de reais] foram destinados ao presidente Michel Temer, e um valor acho que um milhão, um milhão e meio [de reais], ao deputado Cândido Vaccarezza [ex-deputado federal pelo PT]", disse Funaro.
    "O do Temer acho que foi doação oficial para o PMDB nacional", disse o delator.
    Funaro presta depoimento nesta terça-feira na 10ª Vara Federal de Brasília. O delator é réu no processo em que Cunha e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) são acusados de participar de um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal para liberação de recursos do FI-FGTS, fundo de investimento da estatal.
    Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que Temer "contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça".
    A Presidência também comentou as doações do PMDB recebidas naquele ano e afirmou que as contribuições não têm relação com a financiamentos do FI FGTS. "Em 2010, o PMDB recebeu R$ 1,5 milhão em três parcelas de R$ 500 mil como doação oficial à campanha, declarados na prestação de contas do Diretório Nacional do partido entregue ao TSE. Os valores não têm relação com financiamento do FI FGTS", diz a nota.

FUNARO CHORA AO FALAR DE DELAÇÃO E DIZ QUE TEMER SABIA DE ESQUEMA

Funaro diz que Temer conhecia esquema

  • Ele fez a afirmação ao ser questionado pelo representante do Ministério Público Federal sobre quem do PMDB sabia do esquema.
    "Esse grupo maior do PMDB na Câmara sabia desse esquema que envolvia Fábio Cleto?", perguntou o procurador da República Anselmo Lopes.
    "Geddel com certeza [sabia], o Lúcio, irmão do Geddel, com certeza, Henrique Alves, Michel Temer, Moreira Franco, Washington Reis [deputado federal]", respondeu Funaro.
    Funaro também apontou a participação de Henrique Eduardo Alves no esquema na Caixa.
    "Entreguei para ele [Alves] mesmo, nas mãos dele em São Paulo", disse Funaro.
    "Eu tenho certeza que ele [Cunha] repassou dinheiro para o Henrique Alves", disse o delator, respondendo a perguntas do juiz Vallisney de Oliveira.
    Funaro afirmou ter entregue em uma ocasião cerca de R$ 150 mil pessoalmente a Alves num hotel em São Paulo e disse também ter emprestado um avião particular para que um funcionário do ex-ministro levasse uma mala com cerca de R$ 5 milhões de reais que seria utilizado na campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte.
    A defesa de Henrique Alves afirma que não há provas contra o ex-ministro.
    A denúncia contra Cunha e Alves teve como base as investigações da Operação Sepsis. Segundo o MPF (Ministério Público Federal), entre os anos de 2011 e 2015, o então deputado Cunha atuou em um esquema de cobrança de propina a empresas beneficiadas pela Caixa Econômica Federal e ao FI-FGTS.
    O esquema teria contado com a participação de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Loterias da Caixa Econômica Federal que posteriormente assinou um acordo de delação premiada.
    Além de Cleto, Cunha e Alves, também foram denunciados no processo o corretor Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB, e o empresário Alexandre Margotto.
    Cleto, Funaro e Margotto, réus nesse processo, firmaram acordos de colaboração premiada com a Justiça.

O que dizem os acusados

  • Cunha tem negado o envolvimento em qualquer prática ilegal. A defesa de Henrique Alves afirma que não há provas contra ele. A defesa de Temer e Moreira Franco negam a participação no suposto esquema de propina do PMDB.
    Em manifestação na Câmara dos Deputados, o advogado de Temer, Eduardo Carnelós, e o do ministro Moreira Franco, Antonio Sergio Pitombo, criticaram a denúncia apresentada contra o grupo do PMDB na Câmara e afirmaram não haver provas de irregularidades.
    Em nota, o advogado Gamil Föpel, que representa Geddel e Lúcio Vieira Lima, afirmou que as declarações de Funaro são "vazias e inverídicas", que o ex-ministro --atualmente preso em Brasília-- "jamais participou de qualquer irregularidade na gestão da Caixa e nem em qualquer outro órgão público que tenha integrado", e que o deputado federal tem "conduta proba e lícita".
    A reportagem não conseguiu entrar em contato o deputado Washington Reis (PMDB-RJ).
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