GOLPE DEIXA 5 MILHÕES NO DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO
O tamanho do estrago causado pelo golpe na vida dos brasileiros é cada vez mais flagrante; levantamento mostra que disparou o desemprego de longa duração no País; são pessoas que buscam uma vaga, sem encontrar, há um ano ou mais; no quarto trimestre do ano passado, havia 5,029 milhões de pessoas nessa condição, 130% a mais do que no mesmo período de 2014; jovens são os mais afetados, mas desemprego de longa duração atinge todas as faixas de escolaridade; especialistas dizem que, em geral, quanto mais tempo a pessoa fica desempregada, menores são as chances de conseguir uma colocação devido à desatualização profissional ou pelo estigma do longo período de afastamento
26 DE FEVEREIRO DE 2018 ÀS 07:55 // INSCREVA-SE NA TV 247
247 - O golpe e sua recessão deixaram um legado preocupante no mercado de trabalho brasileiro: o desemprego de longa duração. São pessoas que buscam uma vaga, sem encontrar, há um ano ou mais. Havia 5,029 milhões de pessoas nessa condição no quarto trimestre do ano passado, 130% a mais do que no mesmo período de 2014.
Especialistas dizem que, em geral, quanto mais tempo a pessoa fica desempregada, menores são as chances de conseguir uma colocação. Isso ocorre pela desatualização profissional ou pelo estigma do longo período de afastamento.
O total de pessoas desempregadas há mais de um ano estava 5% maior no quarto trimestre de 2017, frente ao mesmo período do ano anterior. As vagas geradas absorveram a mão de obra que procurava emprego há menos tempo.
Segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV, a parcela mais jovem da população tem sido a mais afetada por esse desemprego de longo prazo. Do total desses desocupados, 54,1% estão na faixa de 14 a 29 anos de idade.
Outro recorte da pesquisa mostra que o desemprego de longa duração atinge todas as faixas de escolaridade. Dos 5 milhões, 43,6% têm somente ensino médio incompleto; 40,2%, o ensino médio completo; 9,4%, o superior completo. O restante está distribuído em outros níveis de escolaridade.
As informações são de reportagem de Bruno Villas Bôas no Valor.
COPIADO https://www.brasil247.com/pt/
18/07/2017 às 16h36
Cartão BNDES terá remuneração melhor para bancos, diz superintendente
Por Bruno Vilas Boas e Juliana Schincariol | Valor
RIO DE JANEIRO - O superintendente da área de Operações Indiretas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marcelo Porteiro, disse nesta terça-feira que a instituição vai realizar mudanças no Cartão BNDES, linha de crédito voltada para micro, pequenas e médias empresas. Os desembolsos do Cartão BNDES tiveram queda de 58% no primeiro semestre deste ano, para R$ 1,397 bilhão.
Além do menor interesse das empresas por causa da crise, instituições financeiras responsáveis por operar essa linha de crédito estariam reduzindo empréstimos sob argumento de elevado risco nas operações.
Porteiro disse que o BNDES vai precificar mais o indicador de inadimplência do Banco Central (BC) no cartão BNDES. A ideia é oferecer uma remuneração melhor para os bancos repassadores e exigir uma contrapartida "mais focada nas micro, pequenas e médias empresas".
Ele acrescentou que o BNDES Progeren, linha de financiamento de capital de giro do banco, tem apresentado desempenho positivo nesses segmentos de empresas neste ano. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira, a linha registrou crescimento de 367% de janeiro a junho deste ano, para R$ 3,296 bilhões, na comparação anual.
(Bruno Vilas Boas e Juliana Schincariol | Valor)
COPIADO http://www.valor.com.br/financas
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