Policiais civis do Distrito Federal aprovam manifestações contra governo local

Policiais civis do Distrito Federal aprovam manifestações contra governo local










Sem negociação, os policiais civis do Distrito Federal resolveram começar novas manifestações. A iniciativa foi declarada na tarde desta segunda-feira (26) em assembleia geral. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), a categoria luta por avanço das negociações salariais, porque o governo se nega a oferecer proposta para a recuperação de perdas inflacionárias.


A proposta do sindicato sugere que os policiais deem início a manifestações diárias, a partir de amanhã, em avenidas e ruas do Distrito Federal, como a Estrada Parque Taguatinha (EPTG), contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Outra proposta é se juntar com outros sindicatos do GDF para fazer um movimento organizado contra a reeleição do dirigente.


Apesar de informar que as manifestações começariam nessa terça-feira (27), ao final da assembleia, os policiais civis presente à reunião já fizeram protestos em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local. “A greve de 72 horas trouxe alguns efeitos que eram esperados. Conseguimos demonstrar a nossa insatisfação e constranger esse governo”, disse o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco.
Durante o período de paralisação, nas primeiras 24 horas, nenhuma ocorrência deixou de ser registrada, mas, de acordo com o Sinpol-DF, pelo menos 250 mil ocorrências criminais deixaram de ser investigadas e 400 laudos periciais deixaram de ser produzidos.
De acordo com Rodrigo Franco, durante a greve, ocorreram 100 homicídios e latrocínios. De sábado para domingo, houve cerca de nove crimes graves em 24 horas. Franco diz que isso é consequência da má gestão do governo. “O governo usa de alguns meios para colocar a culpa da má gestão da segurança pública do DF nos policiais”, acusa.
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