Liga Árabe interpela Brasil e Austrália sobre Jerusalém
AFP / THOMAS COEXUma visão geral do Muro das Lamentações (R) e da Cúpula da Rocha (L) na mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em 5 de dezembro de 2017
A Liga Árabe aprovou, nesta terça-feira (18), uma resolução pedindo ao Brasil e à Austrália, favoráveis ao reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel, para "respeitar o Direito Internacional".
A reunião extraordinária do Conselho da Liga, no nível de embaixadores, decidiu "enviar uma delegação governamental de alto nível (...) para encontrar autoridades brasileiras e australianas".
Composta por representantes dos países-membros e da secretaria-geral da organização pan-arábica, a delegação alertará as autoridades brasileiras e australianas sobre a necessidade de "respeitar o Direito Internacional e as resoluções internacionais sobre a situação legal da cidade de Jerusalém".
No sábado, a Austrália anunciou que reconhecia Jerusalém Ocidental como a capital de Israel, mas disse que a transferência de sua missão diplomática de Tel Aviv esperaria por um acordo de paz entre israelenses e palestinos.
Já o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, causou alvoroço no mundo árabe ao anunciar, após sua eleição em 28 de outubro, que vai transferir a embaixada brasileira para Jerusalém, como os Estados Unidos já fizeram.
O Estado judeu considera toda a cidade de Jerusalém como sua capital, enquanto os palestinos aspiram a tornar Jerusalém Oriental a capital de seu futuro Estado.
Ao mesmo tempo, a Liga também pediu ao Conselho de Segurança da ONU que "assuma suas responsabilidades, colocando pressão sobre Israel, a força de ocupação (na Cisjordânia), para parar sua agressão contra o povo palestino imediatamente".
A Cisjordânia, um território palestino ocupado por 400 mil colonos israelenses que convivem de forma conflituosa com mais de 2,5 milhões de palestinos, tem sido palco de uma nova onda de violência nos últimos dias.
Incêndio devora bairro de Manaus
AFP / Michael DantasIncêndio devasta bairro Educandos de Manaus, em 17 de dezembro de 2018
Um incêndio destruiu cerca de 600 casas de madeira no bairro Educandos, na zona sul de Manaus, sem deixar vítimas fatais - informaram as autoridades locais e um fotógrafo da AFP nesta terça-feira (18).
O incêndio começou na segunda-feira à noite e foi controlado depois da meia-noite pelos bombeiros, relatou a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.
"Foram mais de três horas de um intenso trabalho de combate, que envolveu todo o efetivo da capital e reforços da Região Metropolitana de Manaus", acrescentou.
Quatro pessoas foram hospitalizadas depois de inalarem fumaça, mas os médicos não mencionaram nenhum caso grave.
Centenas de moradores abandonaram suas casas em meio a cenas de pânico, tentando salvar seus pertences, informou um fotógrafo da AFP.
Os bombeiros tiveram dificuldades para abrir passagem entre as estreitas ruas do bairro e precisaram usar caminhões de reboque para tirar os carros estacionados no caminho.
As informações preliminares apontam que o incêndio foi iniciado pela explosão de uma panela de pressão. O forte vento que soprava durante a noite ajudou a propagar as chamas.
"Esse pode ser o maior incêndio urbano da cidade de Manaus", comentou o secretário adjunto da Defesa Civil do Estado, Hermógenes Rabelo.
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