Manifestantes contrários a Morales incendeiam sede eleitoral na Bolívia. México cancela restante de licitações petrolíferas a empresas

Manifestantes contrários a Morales incendeiam sede eleitoral na Bolívia

AFP / AIZAR RALDES(5 dez) Cidadãos de diferentes regiões da Bolívia fazem passeata em Villa Remedios contra a candidatura de Morales à reeleição
Uma multidão contrária à candidatura do presidente boliviano, Evo Morales, a um quarto mandato incendiou nesta terça-feira a sede do Tribunal Eleitoral de Santa Cruz, informaram autoridades.
O grupo, formado essencialmente por estudantes da Universidade Estatal de Santa Cruz, utilizou coquetéis molotov para esta "jornada de violência planejada para tentar destruir o que representa a democracia na Bolívia", denunciou em entrevista coletiva o vice-ministro do Interior, José Luis Quiroga.
Os manifestantes também destruíram um escritório da empresa estatal de telecomunicações e uma repartição do Serviço de Registro Civil, que funcionam próximo do Tribunal Eleitoral.
O ataque coincide com o fim do prazo, nesta terça-feira, para a impugnação dos candidatos às eleições de 2019 pela Justiça Eleitoral.
Morales perdeu um referendo em fevereiro de 2016 sobre sua reeleição, mas no final de 2017 conseguiu que o Tribunal Constitucional autorizasse sua candidatura para o período 2020-2025, argumentando que se candidatar é seu direito humano.


México cancela restante de licitações petrolíferas a empresas

AFP / Alfredo ESTRELLAPresidente do México, Andrés Manuel López Obrador, em 3 de dezembro de 2018 na Cidade do México
O organismo regulador de hidrocarbonetos do México anunciou nesta terça-feira (11) o cancelamento do que faltava do processo de licitação dos campos petrolíferos a investidores privados - centro da histórica reforma energética implementada pelo governo anterior, que o atual presidente Andrés Manuel López Obrador considera "uma farsa".
A Comissão Nacional de Hidrocarbonetos (CNH), responsável pelo processo, detalhou que cancelou as licitações 10 e 11, parte da terceira fase das rodadas de leilões iniciadas no fim de 2014, porque a secretaria de Energia pediu para excluir os 46 campos oferecidos a fim de "revisar a política energética e avaliar os resultados e avanços" de todo o processo.
"Ao serem excluídas na totalidade as áreas consideradas em cada licitação, ambos processos ficam sem objeto e, portanto (...), foi aprovado o cancelamento das licitações indicadas", disse a CNH em comunicado.
Os 46 campos retirados das licitações ficam nos extremos sul e norte do Golfo do México, na costa leste do país, uma região rica em hidrocarbonetos.
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