Apple anuncia recall do Macbook Pro por risco de incêndio em baterias. Facebook enfrentará reguladores para implementar projeto de criptomoeda

Apple anuncia recall do Macbook Pro por risco de incêndio em baterias

AFP/Arquivos / Josh EdelsonA Apple anunciou um recall de várias unidades do MacBook Pro, pelo risco de superaquecimento das baterias, o que pode provocar um incêndio
A Apple anunciou um recall de várias unidades do MacBook Pro, pelo risco de superaquecimento das baterias, o que pode provocar um incêndio.
A chamada afeta o MacBook Pro com tela de retina de 15 polegadas vendido entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017, disse a empresa, acrescentando que substituirá as baterias nessas unidades sem nenhum custo.
Vários países são afetados. Na China, cerca de 63.000 unidades podem apresentar o problema, segundo a Administração Estatal Chinesa para a Regulamentação do Mercado.
O regulador disse que houve seis relatos de superaquecimento.
A gigante da informática, no entanto, assegurou que não recebeu relatos de danos significativos aos computadores ou de ferimentos causados pelo defeito, mas instou os proprietários dos aparelhos afetados a pararem de usá-los imediatamente.
Também explicou que um site específico foi lançado para que os usuários possam inserir os números de série de seus computadores e ver se eles foram afetados.
A empresa disse que a chamada não inclui modelos mais recentes do MacBook Pro ou laptops da Apple de outros modelos ou tamanhos.


Facebook enfrentará reguladores para implementar projeto de criptomoeda

AFP/Arquivos / Lionel BONAVENTURELogo do Facebook, em foto de 29 de abril de 2018
O Facebook deverá superar a desconfiança dos reguladores do mundo todo, se quiser que seus consumidores adotem seu projeto de criptomoeda, libra, especialmente na Índia, onde uma parte da população não tem acesso aos bancos.
O projeto, revelado pela empresa, está previsto para 2020 e tem gerado receio entre as autoridades.
O ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, advertiu imediatamente que a prerrogativa soberana de criar uma moeda deve continuar sendo privativa dos Estados. Nesta sexta-feira (21), em uma entrevista divulgada na BBC, o governador do Banco da Inglaterra, Mike Carney, concordou.
Os bancos centrais e demais reguladores "vão estabelecer as regras do jogo e o sistema (do Facebook) terá que aceitá-las, ou então as coisas não funcionarão", assegura Carney.
O governador deu ao Facebook "as boas-vindas ao mundo das finanças", um mundo "onde há vigilância, defesa do consumidor, e onde deve se assegurar o respeito à vida privada das pessoas", informou.
Duas personalidades francesas do mundo da economia pediram uma reação dos Estados.
"O projeto de moeda do Facebook é uma prova para a credibilidade dos governos e dos bancos centrais", ressaltaram o diretor do Departamento de Economia da Escola Normal Superior, Daniel Cohen, e Nicolas Théry, presidente do Crédit Mutuel, em um artigo no jornal "Le Figaro".
Nos Estados Unidos, o Facebook já gera receio nas autoridades desde que estourou uma série de escândalos sobre a utilização de dados de usuários da rede social.
Após o anúncio sobre a libra, o Comitê do Senado sobre o setor bancário previu uma primeira audiência em meados de julho para averiguar o que o Facebook pretende.
Em outros países, a tarefa para o Facebook pode se revelar ainda mais difícil, por exemplo na Índia, onde as criptomoedas são proibidas.
O Banco Central indiano, que considera as moedas virtuais "doenças contagiosas", trabalha há tempos em uma regulação sobre elas, mas ao mesmo impede seu uso.



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