Afegã é perdoada, mas terá que se casar com homem que a estuprou
CABUL - O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, perdoou nesta quinta-feira a mulher que havia sido condenada a 12 anos de prisão por adultério, por ter sido vítima de um estupro. Agora, a afegã, que se chama Gulnaz e tem 21 anos, terá que se casar com seu agressor de acordo com a sharia, a lei islâmica.
Seu algoz foi o marido de sua prima. Durante o estupro, Gulnaz engravidou e teve uma menina enquanto estava presa. Como o agressor era casado na época do crime, ela foi condenada pelo crime de adultério. Já ele foi condenado a 12 anos de prisão, mas depois teve sua pena reduzida para sete anos.
A vítima já tinha afirmado que aceitaria casar com o agressor por causa de sua filha. No Afeganistão, as mulheres que passam pela mesma situação de Gulnaz são consideradas desonradas e frequentemente assassinadas por causa da vergonha que seus familiares e sua comunidade têm do caso.
A advogada de Gulnaz, Kimberley Motley, havia dito à emissora “BBC” que tinha esperanças de que o governo deixasse sua cliente escolher com quem iria se casar.
- Em minhas conversas com Gulnaz, ela me disse que, se tivesse direito a livre escolha, não se casaria com o homem que a estuprou - contou Kimberley.
COPIADO : http://extra.globo.com/noticias/mundo
Seu algoz foi o marido de sua prima. Durante o estupro, Gulnaz engravidou e teve uma menina enquanto estava presa. Como o agressor era casado na época do crime, ela foi condenada pelo crime de adultério. Já ele foi condenado a 12 anos de prisão, mas depois teve sua pena reduzida para sete anos.
A vítima já tinha afirmado que aceitaria casar com o agressor por causa de sua filha. No Afeganistão, as mulheres que passam pela mesma situação de Gulnaz são consideradas desonradas e frequentemente assassinadas por causa da vergonha que seus familiares e sua comunidade têm do caso.
A advogada de Gulnaz, Kimberley Motley, havia dito à emissora “BBC” que tinha esperanças de que o governo deixasse sua cliente escolher com quem iria se casar.
- Em minhas conversas com Gulnaz, ela me disse que, se tivesse direito a livre escolha, não se casaria com o homem que a estuprou - contou Kimberley.
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