António Monteiro acredita que o euro se vai "reafirmar como algo em que os europeus podem acreditar e a Europa superará esta onda de dificuldades", "vai continuar a ser o motor da união monetária e da crescente integração". O embaixador que integrou o grupo que propôs a reforma da diplomacia económica defende ainda que a "Comissão Europeia teve uma atitude e intervenções extremamente válidas" e, "como garante da independência, o seu papel tem de ser respeitado e reforçado".
O projecto europeu mudou radicalmente este ano ao ponto de dizermos que existe uma União Europeia antes de 2011 e uma União Europeia depois de 2011?
A Europa não reagiu ao desafio como queríamos que tivesse reagido, mas existiram coisas muito positivas. Desde logo, destacaria Jean-Claude Trichet que teve um papel muito positivo à frente do Banco Central Europeu. Agora, é incontornável que a Europa não deu respostas tão rápidas quanto gostaríamos, sobretudo para que se gerasse mais confiança. Podemos e devemos ter esperança de que o euro se manterá como a moeda europeia porque é um projecto válido para a Europa mas, também, para o Mundo.
Que desfecho antevê para a actual crise do euro?
O euro vai-se reafirmar como algo em que os europeus podem acreditar e a Europa superará esta onda de dificuldades.
É dos que critica o protagonismo que teve o directório franco-alemão na condução da Europa durante a actual crise?
Preferiria que não tivéssemos tido de uma maneira tão flagrante um directório a dirigir a eurozona. Preferia que tivessem funcionado as instituições comunitárias, em vez do eixo franco-alemão que tem contradições insanáveis. Claro que sou crítico do que aconteceu. Agora, já não sou tão crítico, ao ponto de culpar a Alemanha por ser a causadora dos nossos males. Para conseguirmos dar a volta e darmos uma nova força ao euro temos de minorar as críticas que têm sido feitas ao directório. Aconteceu com a Europa o que acontece com os clubes: quando há uma crise a culpa é dos mais poderosos. Mas temos de ser honestos e reconhecer as nossas falhas para assegurarmos que não se repetem.
COPIADO : economico.sapo.pt
O projecto europeu mudou radicalmente este ano ao ponto de dizermos que existe uma União Europeia antes de 2011 e uma União Europeia depois de 2011?
A Europa não reagiu ao desafio como queríamos que tivesse reagido, mas existiram coisas muito positivas. Desde logo, destacaria Jean-Claude Trichet que teve um papel muito positivo à frente do Banco Central Europeu. Agora, é incontornável que a Europa não deu respostas tão rápidas quanto gostaríamos, sobretudo para que se gerasse mais confiança. Podemos e devemos ter esperança de que o euro se manterá como a moeda europeia porque é um projecto válido para a Europa mas, também, para o Mundo.
Que desfecho antevê para a actual crise do euro?
O euro vai-se reafirmar como algo em que os europeus podem acreditar e a Europa superará esta onda de dificuldades.
É dos que critica o protagonismo que teve o directório franco-alemão na condução da Europa durante a actual crise?
Preferiria que não tivéssemos tido de uma maneira tão flagrante um directório a dirigir a eurozona. Preferia que tivessem funcionado as instituições comunitárias, em vez do eixo franco-alemão que tem contradições insanáveis. Claro que sou crítico do que aconteceu. Agora, já não sou tão crítico, ao ponto de culpar a Alemanha por ser a causadora dos nossos males. Para conseguirmos dar a volta e darmos uma nova força ao euro temos de minorar as críticas que têm sido feitas ao directório. Aconteceu com a Europa o que acontece com os clubes: quando há uma crise a culpa é dos mais poderosos. Mas temos de ser honestos e reconhecer as nossas falhas para assegurarmos que não se repetem.
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