Fábricas automóveis mudam planos de gestão para reagir à crise

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Fábricas automóveis mudam planos de gestão para reagir à crise

Sara Piteira Mota  
28/12/11 00:05
 
Fábricas como a Autoeuropa estão a preparar-se para avaliar a sua actividade mês a mês em 2012.
Fábricas como a Autoeuropa estão a preparar-se para avaliar a sua actividade mês a mês em 2012.
 
Autoeuropa, Toyota, PSA e Mitsubishi estão a actualizar planos de gestão para responder a eventuais abrandamentos na produção.
Primeiro, as boas notícias: mais de 90% da produção automóvel nacional destina-se à exportação. Entre os principais destinos, a Europa lidera, enquanto outros países, como a China, estão a reforçar o seu peso nas exportações. Agora, o motivo para as preocupações: esta dependência dos mercados externos está a deixar apreensivos os gestores das principais fábricas automóveis do País face à actual conjuntura europeia instável. Para já, todos os responsáveis pelas unidades de produção em Portugal acreditam que será possível manter os níveis de produção alcançados este ano. Mas, cautelosos, admitem que 2012 será avaliado mês a mês.
O coordenador da comissão de trabalhadores da Volkswagen (VW) Autoeuropa, António Chora, explicou ao Diário Económico que não serão os únicos: "2012 vai ser vivido mês a mês em toda a VW a nível mundial". A maior fábrica automóvel portuguesa deverá fechar 2011 com 133.150 carros produzidos e cerca de 3.500 colaboradores - números que fazem deste ano o melhor desde 2001. Para António Chora, "os objectivos traçados no início do ano foram todos ultrapassados", quer em termos de produção quer de emprego.
A segunda maior fábrica no País, a Peugeot Citroën (PSA), em Mangualde, vai entrar em 2012 com cerca de 1.250 pessoas a produzir em três turnos, 250 veículos por dia. "As previsões para 2012 são no sentido de manter uma produção de 50 mil veículos", esclarece Elísio Oliveira, director financeiro da PSA. Este ano, a empresa termina com uma produção de 49.800 veículos - mais 5% face a 2010 "o que, no contexto actual, é francamente positivo".  COPIADO : economico.sapo.pt/noticias/

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