EUA: desemprego recua para seu nível mais baixo desde março de 2009
02 de dezembro de 2011 • 16h39
WASHINGTON, 2 dez 2011 (AFP) -A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu em novembro 0,4% em relação a outubro, e se localizou em 8,6%, o nível mais baixo desde março de 2009, segundo números oficiais publicados nesta sexta-feira. Os analistas previam uma taxa de desemprego estável, de 9%. Segundo o Departamento de Trabalho, a economia americana criou em novembro 120 mil empregos.
"Bravo!", exclamou Robert Brusca, diretor de economia de FAO Economics. "As cifras de emprego estão melhorando", afirmou.
Os analistas também destacaram as fortes revisões de alta do desemprego dos relatórios anteriores como uma prova de que a força do mercado de trabalho pode ter sido subestimada durante meses.
O saldo de contratações subiu 20% em relação a outubro, mas é inferior à média dos últimos 12 meses (131 mil).
A baixa do desemprego é também a maior desde dezembro e é surpreendente para os especialistas.
Contudo, a queda da taxa de desemprego é explicada em grande parte por uma forte diminuição da população economicamente ativa em outubro, reduzida em 594 mil pessoas. De acordo com dados do Ministério, essa é a queda mais forte deste item desde julho de 1983.
Apesar deste relatório do Departamento de Emprego ter sido o mais sólido desde o início da crise econômica em 2008, os economistas advertem sobre uma preocupante queda no número de pessoas que buscam emprego, o que ajudou a diminuir o desemprego.
Segundo os analistas, essa queda pode implicar em desistência de busca por empregos formais após sucessivos insucessos.
Ao mesmo tempo, o relatório trouxe um lampejo de esperança de que os Estados Unidos retomarão sua trajetória de crescimento.
"Algo positivo está acontecendo na economia americana", disse Ian Shepherdson, diretor de economia dos Estados Unidos na High Frequency Economics.
Esta notícia pode respaldar as esperanças do presidente Barack Obama de ser reeleito em novembro de 2012, oferecendo-lhe apoio à frente das acusações dos republicanos de que seu governo falhou economicamente.
A taxa de desemprego nos EUA se situa agora levemente acima dos 8,5%, a mesma de quando o presidente Ronald Reagan se reelegeu em dezembro de 1983.
"Mesmo que a economia americana esteja se recuperando, a economia mundial continua sendo frágil e todas as economias estão unidas através do comércio e das finanças", disse Alan Krueger, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca.
mj/an/mr/ma/wm
"Bravo!", exclamou Robert Brusca, diretor de economia de FAO Economics. "As cifras de emprego estão melhorando", afirmou.
Os analistas também destacaram as fortes revisões de alta do desemprego dos relatórios anteriores como uma prova de que a força do mercado de trabalho pode ter sido subestimada durante meses.
O saldo de contratações subiu 20% em relação a outubro, mas é inferior à média dos últimos 12 meses (131 mil).
A baixa do desemprego é também a maior desde dezembro e é surpreendente para os especialistas.
Contudo, a queda da taxa de desemprego é explicada em grande parte por uma forte diminuição da população economicamente ativa em outubro, reduzida em 594 mil pessoas. De acordo com dados do Ministério, essa é a queda mais forte deste item desde julho de 1983.
Apesar deste relatório do Departamento de Emprego ter sido o mais sólido desde o início da crise econômica em 2008, os economistas advertem sobre uma preocupante queda no número de pessoas que buscam emprego, o que ajudou a diminuir o desemprego.
Segundo os analistas, essa queda pode implicar em desistência de busca por empregos formais após sucessivos insucessos.
Ao mesmo tempo, o relatório trouxe um lampejo de esperança de que os Estados Unidos retomarão sua trajetória de crescimento.
"Algo positivo está acontecendo na economia americana", disse Ian Shepherdson, diretor de economia dos Estados Unidos na High Frequency Economics.
Esta notícia pode respaldar as esperanças do presidente Barack Obama de ser reeleito em novembro de 2012, oferecendo-lhe apoio à frente das acusações dos republicanos de que seu governo falhou economicamente.
A taxa de desemprego nos EUA se situa agora levemente acima dos 8,5%, a mesma de quando o presidente Ronald Reagan se reelegeu em dezembro de 1983.
"Mesmo que a economia americana esteja se recuperando, a economia mundial continua sendo frágil e todas as economias estão unidas através do comércio e das finanças", disse Alan Krueger, presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca.
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