FMI: sem solução coletiva e ampla, Europa pode ter década perdida

FMI: sem solução coletiva e ampla, Europa pode ter década perdida
02 de dezembro de 2011 • 14h30 •  atualizado 15h09

 




A dívida soberana não é o único problema da crise na zona do euro, e se nenhuma solução coletiva e ampla surgir, há o risco de uma década perdida na região, disse nesta sexta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, em entrevista ao programa de TV Globo News Painel.


Lagarde também afirmou que o FMI está satisfeito em atuar nos bastidores em busca de uma solução para a crise do euro, que precisa ser enfrentada com reformas estruturais e com uma consolidação fiscal.


"Eu estou muito feliz que o FMI esteja no meio disso, mas de forma efetiva, não necessariamente de uma forma visível", disse Lagarde na gravação do programa em São Paulo.


A visita de Lagarde ao Brasil é a última parte de uma viagem à América Latina em busca de uma maior cooperação global.


Ela disse que o risco de contágio da crise se materializou e pediu que os países do euro encontrem uma solução coletiva e abrangente para seus problemas, para não correr o risco de uma década perdida.


Os líderes europeus estão procurando pôr um fim definitivo à crise de dívida que se espalha e que prejudica o crescimento econômico global, podendo até levar à quebra da união monetária de 17 nações.


A crise destacou o papel das economias emergentes no cenário mundial, mas também pode fazer alguns tomarem medidas protecionistas, ponderou Lagarde.


Ela elogiou a administração econômica e as políticas do Brasil, que, segundo ela, deixaram o País melhor preparado que muitos para lidar com um possível contágio da crise do euro.


O Brasil e outras grandes economias emergentes disseram que estão dispostos a ampliar o poder de fogo do FMI para ajudar a resolver a crise na Europa, que ameaça seu próprio crescimento.


Após o forte crescimento de 2010, a economia do Brasil está desacelerando mais que o previsto, fazendo o governo soltar uma série de medidas para incentivar o consumo e o crédito.


Outros emergentes também devem prosseguir com estímulos para dar suporte às suas economias, que sentem o impacto da queda do crédito e do comércio global.COPIADO : http://not.economia.terra.com.br/n

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Ao Planalto, deputados criticam proposta de Guedes e veem drible no teto com mudança no Fundeb Governo quer que parte do aumento na participação da União no Fundeb seja destinada à transferência direta de renda para famílias pobres

Para ajudar a educação, Políticos e quem recebe salários altos irão doar 30% do soldo que recebem mensalmente, até o Governo Federal ter f...