Moeda | 27/12/2011 11:47
Reino Unido prevê fim do euro e se diz aliviado com exclusão da moeda única
De acordo com pesquisa, 65% dos britânicos consideram que o euro está condenado a desaparecer e só 19% apostam em sua sobrevivência
"Estamos mal, mas ao menos estamos fora da Eurozona", disse recentemente o Sunday Times, resumindo a opinião geral da população
Dez anos depois da entrada em circulação do euro, os britânicos estão mais hostis do que nunca com relação à moeda única europeia e dizem estar convencidos de que evitaram o pior ao conservar a libra esterlina.
De acordo com uma sondagem efetuada após a decisão de David Cameron de não respaldar um paco fiscal entre os 27 membros da União Europeia (UE) na última reunião de Bruxelas, 65% dos britânicos consideram que o euro está condenado a desaparecer e só 19% apostam em sua sobrevivência.
O estudo nem mesmo sugeriu a possibilidade de o país adotar um dia a moeda única.
"Estamos mal, mas ao menos estamos fora da Eurozona", disse recentemente o Sunday Times, resumindo a opinião geral da população. "Os que odeiam a Europa podem comemorar e dizer que tinham razão desde o princípio", disse o jornal, que, como a maioria da imprensa britânica, possui inclinação para o euroceticismo.
Contudo, os resultados atuais da economia britânica evidenciam que os benefícios do isolamento monetário do Reino Unido parecem ser limitados.
Segundo os dados da Comissão Europeia, o déficit público britânico será maior em 2011 que o da Grécia e sua dívida é similar à da França, apesar de um plano de ajuste sem precedentes. Além disso, o desemprego acaba de chegar ao máximo em 17 anos e a inflação está quase o dobro do patamar médio da Eurozona.
O país continua pagando a fatura da crise de 2008, que golpeou duramente seu setor bancário e financeiro, sem nenhuma dúvida o mais desenvolvido da Europa e em nome do qual Cameron exerceu seu veto europeu.
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O estudo nem mesmo sugeriu a possibilidade de o país adotar um dia a moeda única.
"Estamos mal, mas ao menos estamos fora da Eurozona", disse recentemente o Sunday Times, resumindo a opinião geral da população. "Os que odeiam a Europa podem comemorar e dizer que tinham razão desde o princípio", disse o jornal, que, como a maioria da imprensa britânica, possui inclinação para o euroceticismo.
Contudo, os resultados atuais da economia britânica evidenciam que os benefícios do isolamento monetário do Reino Unido parecem ser limitados.
Segundo os dados da Comissão Europeia, o déficit público britânico será maior em 2011 que o da Grécia e sua dívida é similar à da França, apesar de um plano de ajuste sem precedentes. Além disso, o desemprego acaba de chegar ao máximo em 17 anos e a inflação está quase o dobro do patamar médio da Eurozona.
O país continua pagando a fatura da crise de 2008, que golpeou duramente seu setor bancário e financeiro, sem nenhuma dúvida o mais desenvolvido da Europa e em nome do qual Cameron exerceu seu veto europeu.
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