Condenada | 27/12/2011 21:05
EUA pedem que Ucrânia liberte líder opositora Yulia Timoshenko
A ex-primeira ministra do país foi condenada a sete anos de prisão por abuso de poder
Yulia Timoshenko foi declarada culpada de exceder-se em suas atribuições por autorizar em 2009, quando estava à frente do governo, a assinatura de acordos de gás com a Rússia
Washington - O governo dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira que a Ucrânia liberte a líder opositora Yulia Timoshenko, ex-primeira ministra do país, depois que um tribunal confirmou uma condenação a sete anos de prisão.
'Solicitamos ao governo da Ucrânia que libere Timoshenko e os outros ex-funcionários atualmente detidos', disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado de EUA, Mark Toner, em entrevista coletiva.
Toner acrescentou que os EUA estão 'decepcionados' com a decisão do Tribunal de Apelações de Kiev, que rejeitou na sexta-feira passada o recurso de Timoshenko contra a condenação.
Além disso, reiterou que os EUA consideram que a ex-primeira-ministra deveria poder voltar a participar da vida política de seu país, inclusive das eleições parlamentares de 2012.
A líder opositora foi condenada em outubro a sete anos de prisão, após ser declarada culpada do crime de abuso de poder.
A decisão também a desabilita para ocupar cargos públicos durante três anos e estabelece que deverá pagar ao Estado quase US$ 200 milhões como compensação.
Yulia Timoshenko foi declarada culpada de exceder-se em suas atribuições por autorizar em 2009, quando estava à frente do governo, a assinatura de acordos de gás com a Rússia que, segundo as atuais autoridades, foram extremamente onerosos para o país.
Na ocasião, os EUA denunciaram 'motivação política' na condenação a Timoshenko, que se considera vítima de perseguição judicial ordenada pelo atual presidente ucraniano, Viktor Yanukovich.
Enquanto isso, a alta representante da União Europeia (UE), Catherine Ashton, lamentou no sábado que a Ucrânia pratique 'justiça seletiva' com Timoshenko e destacou a importância que esse país 'respeite a lei', algo que segundo sua opinião será fundamental para acelerar seu processo de integração econômica e política com o bloco.
Na cúpula entre a UE e a Ucrânia realizada em Kiev no último dia 19, a Comissão Europeia insistiu na libertação de Timoshenko como condição para avançar nas relações de Kiev com os 27.
O Parlamento Europeu também aprovou uma resolução na qual vincula diretamente o destino de Timoshenko com as perspectivas da Ucrânia de integrar-se à UE.
COPIADO : exame.abril.com.br/
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Toner acrescentou que os EUA estão 'decepcionados' com a decisão do Tribunal de Apelações de Kiev, que rejeitou na sexta-feira passada o recurso de Timoshenko contra a condenação.
Além disso, reiterou que os EUA consideram que a ex-primeira-ministra deveria poder voltar a participar da vida política de seu país, inclusive das eleições parlamentares de 2012.
A líder opositora foi condenada em outubro a sete anos de prisão, após ser declarada culpada do crime de abuso de poder.
A decisão também a desabilita para ocupar cargos públicos durante três anos e estabelece que deverá pagar ao Estado quase US$ 200 milhões como compensação.
Yulia Timoshenko foi declarada culpada de exceder-se em suas atribuições por autorizar em 2009, quando estava à frente do governo, a assinatura de acordos de gás com a Rússia que, segundo as atuais autoridades, foram extremamente onerosos para o país.
Na ocasião, os EUA denunciaram 'motivação política' na condenação a Timoshenko, que se considera vítima de perseguição judicial ordenada pelo atual presidente ucraniano, Viktor Yanukovich.
Enquanto isso, a alta representante da União Europeia (UE), Catherine Ashton, lamentou no sábado que a Ucrânia pratique 'justiça seletiva' com Timoshenko e destacou a importância que esse país 'respeite a lei', algo que segundo sua opinião será fundamental para acelerar seu processo de integração econômica e política com o bloco.
Na cúpula entre a UE e a Ucrânia realizada em Kiev no último dia 19, a Comissão Europeia insistiu na libertação de Timoshenko como condição para avançar nas relações de Kiev com os 27.
O Parlamento Europeu também aprovou uma resolução na qual vincula diretamente o destino de Timoshenko com as perspectivas da Ucrânia de integrar-se à UE.
COPIADO : exame.abril.com.br/
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