Eurogrupo acorda reforçar fundo de resgate até 800 bilhões de euros

Europa


Volume abrangeria 500 bilhões de euros em ‘dinheiro novo’ através do fundo de resgate


O primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, conversa com a ministra de Finanças austríaca, Maria Fekter O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, conversa com a ministra de Finanças austríaca, Maria Fekter (EFE)

Os ministros de Finanças da zona do euro acordaram nesta sexta-feira reforçar o fundo europeu de resgate até os 800 bilhões de euros, incluindo os 300 bilhões de euros já comprometidos para os resgates da Grécia, Irlanda e Portugal, afirmou a ministra austríaca de Finanças, Maria Fekter, em Copenhague, na Áustria.

“Existe um consenso para elevar o teto do fundo até os 800 bilhões de euros”, disse a ministra à imprensa, esclarecendo que só 500 bilhões de euros seriam ‘dinheiro novo”.

O volume abrangeria 500 bilhões de euros em ‘dinheiro novo’ através do fundo de resgate permanente, o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (ESM, na sigla em inglês), 200 bilhões de euros já comprometidos sob o atual Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês), 53 bilhões de euros em empréstimos bilaterais e 49 bilhões de euros em ajuda remanescente da primeira resposta do bloco à crise (EFSM), disse Fekter a repórteres.

Além dos 300 bilhões de euros já comprometidos, será criada uma reserva ou um 'colchão' de 240 bilhões de euros para casos excepcionais, embora apenas até meados de 2013.

Outra fonte da zona do euro também afirmou que um acordo havia sido alcançado, informando os mesmos números.

Apoio – O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, que havia rejeitado nesta sexta-feira a criação de um fundo de resgate de 1 trilhão de euros, como defende a França, avalia que um aumento de até 800 bilhões é suficiente.

“O governo alemão está preparado para, a partir de 1º de julho, não diminuir a soma prometida para os resgates de Irlanda, Portugal e Grécia”, que ascende, segundo seus cálculos, a cerca de 300 bilhões de euros se for acrescentado o primeiro programa para Atenas.

(Com agência Reuters e EFE) Copiado : http://veja.abril.com.br

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