30 de março de 2012 • 23h48
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta quinta-feira três pessoas suspeitas de vender falsas vagas de emprego no Tribunal de Justiça do Estado. O trio negociava as vagas em troca de R$ 200 até R$ 2 mil e depois desaparecia.
Os suspeitos são Waldo Francisco Esteves Junior, 51 anos, Elisa Amaral de Oliveira, 39 anos, e Adriana Asckar Braga Cardoso, 43 anos. Eles foram presos em Belo Horizonte e serão indiciados por estelionato.
Segundo a delegada Cristiane Floriano de Oliveira, Elisa era a líder do grupo e já estaria praticando o golpe há bastante tempo. "Já tem dois anos que a Eliza aplica os golpes. Ela falava com conhecidos, aí um indicava os outros. Sempre tem gente precisando. Era no boca-a-boca", disse. De acordo com a polícia, o grupo de falsários atuava em diversos municípios de Minas Gerais e já teria causado um prejuízo de R$ 120 mil.
A delegada chegou aos suspeitos depois de uma denúncia anônima de uma vítima que caiu no golpe na cidade de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. "Ela exigia uma série de documentos, até certidão de nascimento das vítimas. Depois sumia, dando indícios de que estava aplicando o golpe, falava que o desembargador de Justiça estava doente", contou.
Segundo Cristiane, era oferecido à vítima uma vaga como oficial de apoio judiciário, que trabalharia junto a um determinado desembargador. O salário chegaria a R$ 2400.
Eliza confessou o crime. Os outros dois comparsas disseram à polícia que não sabiam do esquema. Segundo a delegada, as vítimas não tinham noção de que o esquema seria ilegal. "Ninguém consegue cargo público por dinheiro", explicou.
O trio foi autuado em flagrante por estelionato e encaminhado para o Presídio de Betim e Ceresp Centro Sul, na Região Central de Belo Horizonte.
- Especial para Terra http://noticias.terra.com.br/
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