Hoje às 08h14
O senador Demóstenes Torres não quis comentar. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão jurídica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.
Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski foi designado relator do pedido de abertura de inquérito contra Demóstenes Torres (DEM-GO). Caberá a Lewandowski decidir sobre o pedido feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo.
Demóstenes Torres, além dos deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), foi citado em relatório da Polícia federal durante a operação Monte Carlo, deflagrada no mês passado, quando Cachoeira foi preso.
>> Defesa de Demóstenes terá logo acesso aos documentos do inquérito aberto no STF
>> Situação de Demóstenes é preocupante, diz corregedor do Senado
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu afastamento na tarde desta terça-feira da liderança do Democratas no Senado. Enfraquecido pelas denúncias de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso recentemente pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), Demóstenes vem sendo pressionado pelo próprio partido para que apresente explicações sobre o caso.
Por meio de carta-ofício encaminhada ao presidente do partido, senador José Agripino Maia (RN), Demóstenes justifica o afastamento para que "possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias". Na última sexta-feira, uma reportagem de um jornal carioca apontou que gravações da Polícia Federal indicam que o senador pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais a Cachoeira. Conforme o jornal, mesmo recebendo relatório em 2009, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não tomou providências para esclarecer o caso. O documento aponta que os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) também mantinham ligações suspeitas com Cachoeira.
Mais cedo, o presidente do DEM, Agripino Maia havia admitido que o partido está desconfortável e poderá expulsar da sigla Demóstenes, caso a Procuradoria Geral da República (PGR) apresente denúncias com "elementos fortes e claros" contra ele.
"Dependendo das gravidades e qualidades da denúncia, (...) o partido já tem atuação pretérita em cima de fatos como esses que estão mencionados. O Democratas é um partido que zela pela ética", disse, ao ser questionado se a sigla pouparia a Demóstenes.
Ao responder questionamentos de jornalistas no Congresso Nacional nesta manhã, Agripino explicou que a situação é incômoda dentro do partido devido ao silêncio da PGR, o que gera dúvida no Senado Federal, cria desconforto para demais senadores e impossibilita a defesa de Demóstenes.
"A dúvida gera o incômodo, (..) é preciso dar o direito do contraditório. Tudo isso deve ser posto às claras para se dar ao senador o direito de se defender e apresentar justificativas que ele deve ter", disse. "A PGR dispões de todos os elementos que precisa. Que esses elementos sejam expostos e o processo de investigação seja instalado, ou não. Acho que o Senado todo, que vive momento de constrangimento, aguarda pronunciamento da PGR."
Na tribuna do Senado, Demóstenes se defendeu afirmando que não é investigado por nenhum crime ou contravenção e que a violação do seu sigilo telefônico não obedeceu a critérios legais. Apesar disso, o senador não negou que conheça Cachoeira, nem que tem uma relação próxima com o bicheiro. Nos bastidores, o mais cotado para assumir a liderança do DEM é o senador Jayme Campos (MT).
COPIADO : http://www.jb.com.br/
"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão jurídica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.
Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski foi designado relator do pedido de abertura de inquérito contra Demóstenes Torres (DEM-GO). Caberá a Lewandowski decidir sobre o pedido feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo.
Demóstenes Torres, além dos deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), foi citado em relatório da Polícia federal durante a operação Monte Carlo, deflagrada no mês passado, quando Cachoeira foi preso.
>> Defesa de Demóstenes terá logo acesso aos documentos do inquérito aberto no STF
>> Situação de Demóstenes é preocupante, diz corregedor do Senado
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pediu afastamento na tarde desta terça-feira da liderança do Democratas no Senado. Enfraquecido pelas denúncias de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso recentemente pela operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), Demóstenes vem sendo pressionado pelo próprio partido para que apresente explicações sobre o caso.
Por meio de carta-ofício encaminhada ao presidente do partido, senador José Agripino Maia (RN), Demóstenes justifica o afastamento para que "possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias". Na última sexta-feira, uma reportagem de um jornal carioca apontou que gravações da Polícia Federal indicam que o senador pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais a Cachoeira. Conforme o jornal, mesmo recebendo relatório em 2009, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não tomou providências para esclarecer o caso. O documento aponta que os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO) também mantinham ligações suspeitas com Cachoeira.
Mais cedo, o presidente do DEM, Agripino Maia havia admitido que o partido está desconfortável e poderá expulsar da sigla Demóstenes, caso a Procuradoria Geral da República (PGR) apresente denúncias com "elementos fortes e claros" contra ele.
"Dependendo das gravidades e qualidades da denúncia, (...) o partido já tem atuação pretérita em cima de fatos como esses que estão mencionados. O Democratas é um partido que zela pela ética", disse, ao ser questionado se a sigla pouparia a Demóstenes.
Ao responder questionamentos de jornalistas no Congresso Nacional nesta manhã, Agripino explicou que a situação é incômoda dentro do partido devido ao silêncio da PGR, o que gera dúvida no Senado Federal, cria desconforto para demais senadores e impossibilita a defesa de Demóstenes.
"A dúvida gera o incômodo, (..) é preciso dar o direito do contraditório. Tudo isso deve ser posto às claras para se dar ao senador o direito de se defender e apresentar justificativas que ele deve ter", disse. "A PGR dispões de todos os elementos que precisa. Que esses elementos sejam expostos e o processo de investigação seja instalado, ou não. Acho que o Senado todo, que vive momento de constrangimento, aguarda pronunciamento da PGR."
Na tribuna do Senado, Demóstenes se defendeu afirmando que não é investigado por nenhum crime ou contravenção e que a violação do seu sigilo telefônico não obedeceu a critérios legais. Apesar disso, o senador não negou que conheça Cachoeira, nem que tem uma relação próxima com o bicheiro. Nos bastidores, o mais cotado para assumir a liderança do DEM é o senador Jayme Campos (MT).
COPIADO : http://www.jb.com.br/
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