Aprendendo a resolver conflitos
Sabemos que, desde que o homem
surgiu, observa-se uma série de conflitos em sua vida pessoal e
profissional. Muitos estudiosos afirmam que para esse sentimento
existir, basta duas ou mais pessoas e pronto: a confusão estará
instalada. Com o desenvolvimento do homem, os conflitos também
acompanharam tal evolução, pois mudaram não só a intensidade e magnitude
mas, também, o número de envolvidos.
Para gerenciar as situações conflituosas é preciso usar o bom-senso e a sensibilidade, pois é imprescindível entender que, para cada situação, sempre haverá uma forma positiva para resolver um problema. Observando os diversos trabalhos de desenvolvimento que realizo com grupos de profissionais, nas mais diversas áreas, posso afirmar que as pessoas estão sempre buscando defender suas ideias e ponto de vista como se fossem a única verdade ou opção válida.
No momento em que invalidam as informações externas apresentadas por outras pessoas, acabam perdendo a oportunidade de adquirir novos aprendizados de comportamentos e, consequentemente, novas formas de lidar com os conflitos. Infelizmente. as pessoas não abrem mão de suas ideias, não apresentam flexibilidade e aparentam estar sempre buscando sua razão como a verdade absoluta segundo suas próprias crenças.
É justamente no momento em que o outro se comporta exatamente da mesma maneira que o conflito entre ambos surge. Na disputa pelos seus próprios pontos de vista, as pessoas deixam de trabalhar em equipe de forma eficiente, deixam de entregar produtos e serviços em sua máxima qualidade, pois não conseguem aproveitar as qualidades que cada pessoa possui e agregar para um verdadeiro trabalho coletivo. Percebemos, através de ferramentas utilizadas no desenvolvimento em grupo, que muitas organizações possuem excelentes profissionais, mas que são pouco habilidosas para lidar com as diferenças e aceitar as ideias contrárias. As pessoas não se complementam, e, o pior, acabam gerando conflitos movidos pela emoção e, muitas vezes, tomam decisões erradas.
De acordo com Kenneth W. Thomas e Ralph H. Kilmann, em seus estudos sobre conflitos, desde a década de 70 as pessoas lidam de diversas formas diante de situações difíceis. Uma das teses sobre como as pessoas agem em um conflito é possível encontrar cinco estilos diferentes: evitar, conciliar, conceder, colaborar ou competir.
O interessante disso tudo é que as pessoas adotam um estilo de comportamento e passam a repetir em todas as áreas de suas vidas. Os estilos mais usados são o de competir ou evitar os conflitos e, quando não demonstram a sensibilidade de utilizar outros comportamentos de acordo com a situação, acabam entrando em uma disputa para estar com a razão e deixam de crescer enquanto pessoas.
No meu ponto de vista, o mais importante para qualquer pessoa lidar com conflitos é ter uma boa sensibilidade para usar todos os estilos identificados por Thomas e Kilmann. De acordo com a situação, teremos momentos em nossas vidas em que precisaremos evitar um conflito, mas em outra teremos que nos impor, e assim por diante. Com isso, estaremos aproveitando as situações conflituosas para aprender cada vez mais e sermos pessoas melhores.
* Alan Cordeiro é administrador e consultor da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano
Para gerenciar as situações conflituosas é preciso usar o bom-senso e a sensibilidade, pois é imprescindível entender que, para cada situação, sempre haverá uma forma positiva para resolver um problema. Observando os diversos trabalhos de desenvolvimento que realizo com grupos de profissionais, nas mais diversas áreas, posso afirmar que as pessoas estão sempre buscando defender suas ideias e ponto de vista como se fossem a única verdade ou opção válida.
No momento em que invalidam as informações externas apresentadas por outras pessoas, acabam perdendo a oportunidade de adquirir novos aprendizados de comportamentos e, consequentemente, novas formas de lidar com os conflitos. Infelizmente. as pessoas não abrem mão de suas ideias, não apresentam flexibilidade e aparentam estar sempre buscando sua razão como a verdade absoluta segundo suas próprias crenças.
É justamente no momento em que o outro se comporta exatamente da mesma maneira que o conflito entre ambos surge. Na disputa pelos seus próprios pontos de vista, as pessoas deixam de trabalhar em equipe de forma eficiente, deixam de entregar produtos e serviços em sua máxima qualidade, pois não conseguem aproveitar as qualidades que cada pessoa possui e agregar para um verdadeiro trabalho coletivo. Percebemos, através de ferramentas utilizadas no desenvolvimento em grupo, que muitas organizações possuem excelentes profissionais, mas que são pouco habilidosas para lidar com as diferenças e aceitar as ideias contrárias. As pessoas não se complementam, e, o pior, acabam gerando conflitos movidos pela emoção e, muitas vezes, tomam decisões erradas.
De acordo com Kenneth W. Thomas e Ralph H. Kilmann, em seus estudos sobre conflitos, desde a década de 70 as pessoas lidam de diversas formas diante de situações difíceis. Uma das teses sobre como as pessoas agem em um conflito é possível encontrar cinco estilos diferentes: evitar, conciliar, conceder, colaborar ou competir.
O interessante disso tudo é que as pessoas adotam um estilo de comportamento e passam a repetir em todas as áreas de suas vidas. Os estilos mais usados são o de competir ou evitar os conflitos e, quando não demonstram a sensibilidade de utilizar outros comportamentos de acordo com a situação, acabam entrando em uma disputa para estar com a razão e deixam de crescer enquanto pessoas.
No meu ponto de vista, o mais importante para qualquer pessoa lidar com conflitos é ter uma boa sensibilidade para usar todos os estilos identificados por Thomas e Kilmann. De acordo com a situação, teremos momentos em nossas vidas em que precisaremos evitar um conflito, mas em outra teremos que nos impor, e assim por diante. Com isso, estaremos aproveitando as situações conflituosas para aprender cada vez mais e sermos pessoas melhores.
* Alan Cordeiro é administrador e consultor da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano
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