BANCO CENTRAL - De olho em 2013, Copom deve baixar juro nesta 4ª feira.JUSTIÇA - Governo pode reduzir a conta de luz em 10%
De olho em 2013, Copom deve baixar juro nesta 4ª
Analistas ouvidos pelo site de
VEJA apostam em queda de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic, para 7,5%
ao ano; efeito esperado não será sentido em 2012
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Banco Central
De olho em 2013, Copom deve baixar juro nesta 4ª feira
Analistas ouvidos pelo site de VEJA apostam em queda de 0,5 ponto porcentual da taxa Selic, para 7,5% ao ano; efeito esperado não será sentido em 2012
Naiara Infante BertãoCorte da Selic pode influenciar em alta dos preços no Brasil (Alexandre Battibugli/Exame)
Há quatro semanas consecutivas, os analistas ouvidos pelo BC para o boletim Focus vêm reduzindo suas estimativas para o PIB deste ano. No relatório desta semana, a projeção passou de 1,75% para 1,73%, com manutenção da aposta de avanço de 4% para o ano que vem. Em resumo, como 2012 já se encontra a quatro meses de seu término e há defasagem natural entre a fixação de uma nova taxa e seu efeito sobre a economia, governo e mercado sabem que se age hoje mirando 2013.
Além da queda desta quarta-feira, os economistas ouvidos pelo BC projetam ainda um corte de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião, em 9 e 10 de outubro. O último encontro do ano, em 27 e 28 de novembro, não deve trazer mudança na Selic. Desta forma, a taxa básica deve chegar a 31 de dezembro no patamar de 7,25% ao ano.
Porém, o mercado financeiro espera que o BC volte a subir os juros a partir de abril, uma vez que, até lá, a economia estará melhor – e há risco de que tantas desonerações fiscais, pacotes de estímulo e juros historicamente baixos construam um ambiente favorável à aceleração da alta dos preços.
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De fato, baixando novamente a Selic nesta quarta, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ganha 'combustível' e pode subir ainda mais. Em julho, o indicador registrou alta de 0,43%, totalizando em doze meses um acréscimo de 5,20% – número dentro do intervalo de tolerância do governo, que vai de 2,5% a 6,5% ao ano, mas cada vez mais distante do chamado 'centro da meta', de 4,5%. Fica cada vez mais difícil acreditar na retórica do BC de que a inflação converge para este valor central e ganha força a hipótese de que o governo está mais preocupado em garantir crescimento econômico no médio prazo, que propriamente cuidar dos preços.
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PIB – Na sexta-feira é a vez de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar os dados do PIB do segundo trimestre. O indicador é muito aguardado pelo mercado, ainda mais diante do fraco desempenho dos primeiros três meses de 2012, quando a economia cresceu apenas 0,2%. A projeção mais cotada entre economistas para este dado configura uma expansão um pouco melhor: em torno de 0,5%.
A maior preocupação do Palácio do Planalto, segundo economistas, é tornar essa recuperação mais robusta daqui para frente e, justamente por conta disso, a política monetária deve seguir seu ciclo de flexibilização. Em junho, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – indicador que é considerado uma prévia do PIB – avançou 0,75% sobre maio, na série com ajuste sazonal. No acumulado dos meses de abril, maio e junho de 2012, o IBC-Br teve expansão de 0,38% sobre o primeiro trimestre de 2012, também na série com ajuste sazonal.
Justiça
Energia
Governo pode reduzir a conta de luz em 10%
Palácio do Planalto elabora plano de redução dos custos da energia elétrica. Redução da tarifa para a indústria pode ser, em média, de 20%, diz jornal
Técnico trabalha em torre de energia. Governo quer reduzir as tarifas para aquecer economia
(ThinkStock)
Para bater o martelo sobre o tamanho da redução, o governo estuda ainda o quanto irá deixar de ganhar com a receita de tributos que seriam cortados para reduzir o custo da energia elétrica.
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Ainda segundo o jornal, a avaliação final deve acontecer após o fechamento do projeto do Orçamento da União, que será enviado ao Congresso no final deste mês.
O Planalto prevê que o estímulo possa dar ânimo à produção industrial e à economia, para que o país possa ter, no ano que vem, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de ao menos 4%.
Redução – A nova conta de luz, já com a redução, passaria a vigorar em 2013 e iria ao encontro de uma das principais reclamações dos empresários, que reclamam – não sem razão – do preço da eletricidade brasileira em comparação ao dos outros países. COPIADO : http://veja.abril.com.br
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