Paul Ryan diz que falta liderança na Casa Branca

Paul Ryan e a família
Candidato republicano a vice

Paul Ryan diz que falta liderança na Casa Branca


O candidato republicano a vice-presidente dos Estados Unidos, Paul Ryan, afirmou hoje que um "Governo limitado" será prioritário para uma administração Mitt Romney, divergindo das administrações Obama...
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    Paul Ryan diz que falta liderança na Casa Branca

    por Texto da Agência Lusa, Publicado por Patrícia ViegasHoje
    Paul Ryan e a família
    Paul Ryan e a família Fotografia © Reuters
    O candidato republicano a vice-presidente dos Estados Unidos, Paul Ryan, afirmou hoje que um "Governo limitado" será prioritário para uma administração Mitt Romney, divergindo das administrações Obama e Bush reduzindo o peso do Estado na economia.
    O discurso de aceitação de Ryan, congressista escolhido por Romney para "número dois" da candidatura às presidenciais norte-americanas de novembro, foi o ponto alto da segunda noite de trabalhos da Convenção republicana, que decorre em Tampa, Florida, com tónica na falta de resultados da administração Obama a nível económico e financeiro."Num claro corte com os anos Obama, e francamente com os anos antes deste presidente [de George W. Bush], vamos manter a despesa federal a 20 por cento do PIB, o que é suficiente. A escolha é se impomos limites rígidos ao crescimento económico ou ao tamanho do Governo e nós escolhemos limitar o Governo", adiantou Ryan, na sua intervenção de cerca de 30 minutos.Como esperado, Ryan acusou a administração Obama de ineficiência no combate à crise económica e desemprego, por ter dado prioridade à reforma da lei dos cuidados de saúde, e de ter presidido ao maior aumento da dívida pública na história do país.Agora, disse, o presidente incumbente está "desesperado para manter o poder", recorrendo ao "medo e divisão" e a "atirar dinheiro ao ar", algo em que "tem experiência"."O que falta é liderança na Casa Branca", disse Ryan, lembrando uma entrevista em que Obama disse que o principal problema da sua administração era a comunicação."Depois de quatro anos sujeita à errância, a América precisa de uma reviravolta e a pessoa certa para isso é o governador Mitt Romney", O congressista, confirmado juntamente com Romney como candidatos do Partido durante a Convenção, prometeu resolver os "problemas económicos da nação", com "um plano para uma classe média mais forte, com o objetivo de criar 12 milhões de empregos nos próximos quatro anos".Ryan reiterou ainda a promessa de anular a lei de cuidados de saúde da administração Obama, caso Romney seja eleito.O ex-governador do Massachusetts chegou à noite a Tampa, regressado de um evento de campanha em Indianápolis, e assistiu à intervenção de Ryan no seu hotel.Romney fará o discurso de aceitação da nomeação na quinta-feira, em horário nobre nas televisões, na conclusão e ponto alto da Convenção, que decorre a 10 semanas das eleições de 06 de novembro.O tema da Convenção republicana é "Um Futuro Melhor", numa clara tentativa de colocar o foco sobre a falta de resultados da administração Obama em assuntos económicos, algo que é percebido como uma vantagem para Mitt Romney, que incansavelmente propala a importância da sua experiência no mundo dos negócios para resolver os problemas do país.No terceiro dia da Convenção, o Departamento do Comércio norte-americano anunciou que o crescimento económico nos Estados Unidos abrandou para 1,7 por cento no segundo trimestre.Outras atrações do penúltimo dia em Tampa foram o senador e ex-candidato presidencial em 2008 John McCain, a ex-secretária de Estado da administração Bush, Condolleeza Rice, e ainda dois dos principais candidatos à nomeação vice-presidencial Rob Portman, senador do Ohio, e Tim Pawlenty, ex-governador do Minnesota.As críticas à administração Obama foram uma constante durante a noite, tal como a mensagem de que os Estados Unidos podem "fazer melhor" do que nos últimos quatro anos, com políticas de menor intervenção governamental. Particular alvo de críticas foram as recentes declarações do presidente norte-americano defendendo o papel do Estado no sucesso empresarial, ao dizer que os empreendedores "não construíram" sozinhos o seu negócio. COPIADO : http://www.dn.pt/

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