À Unasul Maduro pede ajuda para impulsar diálogo na Venezuela


À Unasul
Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela

Maduro pede ajuda para impulsar diálogo na Venezuela


O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu o apoio da União de Nações da América do Sul (Unasul) para reforçar o diálogo que o seu Governo pretende estabelecer com os diferentes setores da sociedade...

por Lusa
Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela
Nicolás Maduro, Presidente da Venezuela Fotografia © Reuters
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu o apoio da União de Nações da América do Sul (Unasul) para reforçar o diálogo que o seu Governo pretende estabelecer com os diferentes setores da sociedade pela paz no país.
"Eu pedi-lhes apoio para reforçar a Conferência de Paz da Venezuela e o Diálogo pela Paz", revelou Nicolás Maduro durante o programa radiofónico "Em contato com Maduro", precisando que o pedido foi feito terça-feira em Caracas, a uma missão de ministros dos Negócios Estrangeiros.
Nicolás Maduro pediu ainda à Unasul que participe na Comissão da Verdade, criada recentemente pelo parlamento venezuelano para investigar os diferentes atos de violência que ocorreram no país desde fevereiro último, na qual a oposição se nega a participar por considerar que estaria a "validar" uma encenação do Governo.
"E pedi-lhes apoio formal, oficial, para que acompanhem a Venezuela num diálogo de alto nível pela paz com o Governo dos Estados Unidos", acrescentou.
A pedido do Governo venezuelano, uma missão de ministros dos Negócios Estrangeiros da Unasul chegou terça-feira a Caracas para uma visita de 48 horas onde vai avaliar a situação no país.
Além de Nicolás Maduro, a missão reuniu-se com vários líderes da oposição que integram a Comissão de Paz criada pelo Governo, de quem ouviram, segundo fontes não oficiais, críticas ao discurso do Executivo, à forma como as forças que apoiam o regime conduzem o parlamento e à falta de renovação dos poderes do Estado.

Os ministros estiveram ainda reunidos com representantes das comunidades evangélica, muçulmana e judaica, prevendo encontrar-se hoje com dirigentes da coligação Mesa de Unidade Democrática.
Desde há seis semanas que na Venezuela se registam diariamente protestos em várias regiões do país, contra a insegurança, a escassez de produtos, contra a repressão policial e pela libertação de presos políticos.
Os protestos, que incluem a instalação de barricadas na estrada, têm desencadeado episódios de violência que já provocaram, pelo menos, 35 mortos e elevados danos materiais.
FPG // JCS       COPIADO  http://www.dn.pt

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