Pena de morte China, Irão e Iraque são os países onde mais se executa


Pena de morte
Protesto contra uma execução no estado do Texas, EUA, em janeiro de 2014

China, Irão e Iraque são os países onde mais se executa


Um pequeno grupo de países, encabeçado pela China, Irão e Iraque foi responsável pelo aumento em 15% das execuções de presos no mundo em 2013, no meio de uma tendência global para a abolição da pena...


por Lusa  
Protesto contra uma execução no estado do Texas, EUA, em janeiro de 2014
Protesto contra uma execução no estado do Texas, EUA, em janeiro de 2014

Um pequeno grupo de países, encabeçado pela China, Irão e Iraque foi responsável pelo aumento em 15% das execuções de presos no mundo em 2013, no meio de uma tendência global para a abolição da pena de morte, de acordo com dados de um relatório da Amnistia Internacional hoje divulgado.

Esta é a conclusão de um estudo exaustivo divulgado hoje pela organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI), cujo secretário-geral, Salil Shetty, assegura que os "Estados que mantêm a pena de morte vão em contra-corrente com a história, encontrando-se cada vez mais isolados".
A diretora de assuntos globais da AI, Audrey Gaughan, disse, em conferência de imprensa, em Londres, que atualmente há 22 países que ainda aplicam a pena de morte, contra 25 em 2004, o que reflete "uma tendência positiva para a abolição".
Segundo a lista elaborada pela Amnistia Internacional, o país que mais execuções realizou em 2013 foi a China, ainda que não haja números exatos do total das execuções, uma vez que "a pena de morte é aplicada com grande secretismo" e qualquer estimativa "seria subavaliada".
Depois do gigante asiático, o Irão é o país que mais condenados matou no ano passado, pelo menos 369 -- mais 18% que em 2012 -, seguido do Iraque, onde se registaram, pelo menos, 169 mortes, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
Segue-se a Arábia Saudita (pelo menos 79), os Estados Unidos (39), a Somália (no mínimo 34), o Sudão (pelo menos 21), o Iémen (mais de 13), o Japão (oito) e o Vietname (com pelo menos sete).

Excluindo a China, o Egito e a Síria (por inexistência de dados), confirmaram-se 778 execuções em 2013, o que, comparado com os 682 registados em 2012, representa um aumento de perto de 15%.
A AI sublinhou, mais uma vez, "a vergonha" das execuções nos Estados Unidos, primeira potência mundial e suposto campeão da democracia, o único país do continente americano onde se executaram presos em 2013.
Em declarações à agência noticiosa Efe, o investigador da AI Javier Zuñiga destacou a evolução positiva registada na América Latina, onde se erradicou a pena de morte, à exceção de Guatemala e de Cuba, que, contudo, não a aplicam há muito.

   COPIADO http://www.dn.pt

 

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