Tensão
Coreias trocam fogo junto à fronteira marítima
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
As Coreias do Norte e do Sul trocaram fogo de artilharia hoje junto à
fronteira marítima, com Seul a pedir aos residentes de duas ilhas
situadas nas imediações para se refugiarem em abrigos face ao aumento da
tensão.
"Obuses
disparados pela Coreia do Norte caíram no nosso lado [da fronteira] e
nós replicamos abrindo fogo", declarou um porta-voz do Estado-Maior da
Armada sul-coreana à agência AFP.
Os disparos de ambos os lados aparentemente não foram dirigidos contra alvos específicos. "Até ao momento, as duas partes atiraram para o mar", disse a mesma fonte.
Os habitantes das ilhas sul-coreanas de Baengnyeong e Yeonpyeong foram aconselhados a procurar abrigos. "Nós instamos todos os moradores a refugiarem-se, sem demora, em abrigos e alguns já o fizeram", indicou um responsável local à AFP.
A Coreia do Norte tinha alertado Seul que pretendia levar a cabo durante o dia de hoje manobras navais com fogo real no Mare Amarelo, junto à fronteira marítima, as quais não são raras, apesar de ser pouco frequente o 'aviso' prévio.
Pyongyang pediu a Seul para ter sob controlo os seus navios perante os exercícios. A Coreia do Sul replicou, prevenindo que se extravasassem para o seu lado seriam seguidos de represálias.
Os disparos de ambos os lados aparentemente não foram dirigidos contra alvos específicos. "Até ao momento, as duas partes atiraram para o mar", disse a mesma fonte.
Os habitantes das ilhas sul-coreanas de Baengnyeong e Yeonpyeong foram aconselhados a procurar abrigos. "Nós instamos todos os moradores a refugiarem-se, sem demora, em abrigos e alguns já o fizeram", indicou um responsável local à AFP.
A Coreia do Norte tinha alertado Seul que pretendia levar a cabo durante o dia de hoje manobras navais com fogo real no Mare Amarelo, junto à fronteira marítima, as quais não são raras, apesar de ser pouco frequente o 'aviso' prévio.
Pyongyang pediu a Seul para ter sob controlo os seus navios perante os exercícios. A Coreia do Sul replicou, prevenindo que se extravasassem para o seu lado seriam seguidos de represálias.
A fronteira marítima entre as duas Coreias foi no passado palco de repetidos confrontos, alguns dos quais mortíferos.
O mais recente reporta-se a novembro de 2010, quando o Norte bombardeou uma ilha sul-coreana perto da fronteira, causando a morte de quatro pessoas e colocando a península sob a ameaça de conflito.
Batizada de "Linha do Limite do Norte", a fronteira delineada pelas forças das Nações Unidas e dos Estados Unidos, em 1953, após o fim da Guerra da Coreia é rejeitada por Pyongyang que se recusa reconhecê-la.
Para o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Wi Yong-Seop, Pyongyang "enviou a mensagem para sublinhar que as suas intenções eram hostis".
"O seu objetivo é ameaçar-nos, atiçar as tensões na fronteira no Mar Amarelo e na península em geral", acrescentou.
O mais recente reporta-se a novembro de 2010, quando o Norte bombardeou uma ilha sul-coreana perto da fronteira, causando a morte de quatro pessoas e colocando a península sob a ameaça de conflito.
Batizada de "Linha do Limite do Norte", a fronteira delineada pelas forças das Nações Unidas e dos Estados Unidos, em 1953, após o fim da Guerra da Coreia é rejeitada por Pyongyang que se recusa reconhecê-la.
Para o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Wi Yong-Seop, Pyongyang "enviou a mensagem para sublinhar que as suas intenções eram hostis".
"O seu objetivo é ameaçar-nos, atiçar as tensões na fronteira no Mar Amarelo e na península em geral", acrescentou.
A
ação norte-coreana, que poderá contribuir para acentuar a tensão na
península, é vista como uma resposta ao "Foal Eagle", um exercício
militar conjunto que Seul e Washington realizam desde o final de
fevereiro e o qual se prolongará até 18 de abril.
O regime de Kim Jong-un considera a manobra conjunta como "um ensaio de invasão" do seu país, pelo que, nas últimas semanas, tem 'respondido' com uma série de lançamentos de mísseis de curto e médio alcance. Copiado http://www.dn.pt/
O regime de Kim Jong-un considera a manobra conjunta como "um ensaio de invasão" do seu país, pelo que, nas últimas semanas, tem 'respondido' com uma série de lançamentos de mísseis de curto e médio alcance. Copiado http://www.dn.pt/
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