Chefe da equipe econômica do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Armínio
Fraga, que foi lançado pelo tucano como seu ministro da Fazenda, caso
ele seja eleito, avalia que "claramente não é fácil" o seu candidato
chegar ao segundo turno; ele diz que nesta reta final, "Aécio está
tentando se diferenciar de Marina", mas com uma "postura muito diferente
da do PT, que é até truculenta"; Armínio diz que "no genérico", não há
diferenças na política econômica pregada por Marina Silva (PSB) e por
Aécio e se diz "enojado" do debate eleitoral atual; no segundo turno,
ele votaria em Marina
21 de Setembro de 2014 às 07:31
247 - Chefe da
equipe econômica do presidenciável Aécio Neves (PSDB), Armínio Fraga,
que foi lançado pelo tucano como seu ministro da Fazenda, caso ele seja
eleito, avalia que "claramente não é fácil" o seu candidato chegar ao
segundo turno. Ele diz que nesta reta final, "Aécio está tentando se
diferenciar de Marina", mas com uma "postura muito diferente da do PT,
que é até truculenta". Armínio diz que "no genérico", não há diferenças
na política econômica pregada por Marina Silva (PSB) e por Aécio. Num
segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e Marina, o economista
declara que votará na ex-petista. Entrevistado pelo jornal O Globo,
Armínio Fraga afirma que o ambiente eleitoral dificulta o debate
econômico, o que deixa "enojado". "A tentação populista é enorme. Isso
precisa de alguma forma ser enquadrado. Mas o que atrapalha é o
populismo, não as eleições, que é um momento glorioso da democracia. Por
favor, registra isso porque, com o grau de mentira que há nesse debate
hoje, o pouquinho que chegou perto de mim me deixou enojado. Ele acha que Aécio deveria tentar
desmontar os argumentos do PT contrário à independência do Banco
Central. Acho que ele nem tentou. É um absurdo o que fizeram para atacar
Marina, que falou em BC independente, mas certamente pensando no modelo
de autonomia, como uma agência de governo", diz. Ele declara que sempre
defendeu uma "autonomia operacional do BC como um bom modelo".
"Inflação baixa é um bem público. Aécio já deixou claro que vai, logo de
cara, dar ao BC autonomia para perseguir uma meta de longo prazo que
ele vai determinar", ressalta.
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