A Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) disse, esta sexta-feira,
esperar de Cuba maior abertura ao exterior e dos Estados Unidos o fim do
embargo unilateral à ilha, após o anúncio do acordo para a normalização
das relações.
Mundo
Lusa
A CIDH, órgão autónomo da Organização de Estados
Americanos (OEA), saudou o anúncio desta semana, afirmando esperar que
as medidas "sejam benéficas para a população de ambos os países".Relativamente aos Estados Unidos, a CIDH renovou o apelo ao Congresso norte-americano para que levante o embargo, no contexto do diálogo, devido ao "negativo impacto" que tem na população cubana.
No relatório anual de 2013, a CIDH assinalou que, durante décadas, verificou-se na ilha "uma situação permanente e sistemática de vulnerabilidade dos direitos humanos dos habitantes em Cuba".
Em particular, mencionou "as restrições aos direitos políticos, de associação, à liberdade de expressão e de movimento", bem como a falta de eleições e de independência do poder judicial".
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