Colômbia registra mais de 22.600 casos de zika, 2.800 em grávidas

  • 06/02/2016 - 18:40

    Colômbia registra mais de 22.600 casos de zika, 2.800 em grávidas



    Uma mulher grávida infectada pelo vírus zika se consulta em um hospital de Cucuta, Colômbia, no dia 25 de janeiro de 2016
    A Colômbia registra 22.612 infectados pelo vírus zika, entre eles 2.824 grávidas - de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde neste sábado, com dados de até 30 de janeiro.
    O vírus afeta grande parte da América Latina.
    Apenas nas quatro primeiras semanas de 2016, quase 11.000 pessoas foram contaminadas na Colômbia, o segundo país mais afetado pelo vírus depois do Brasil.
    Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Saúde confirmou as três primeiras mortes associadas ao zika no país.
    Embora, em geral, os sintomas do zika sejam leves - febre baixa, dor de cabeça e articular e erupções na pele -, suspeita-se de que as grávidas possam ter bebês com microcefalia, uma doença congênita irreversível que provoca danos irreparáveis no desenvolvimento motor e cognitivo da criança.
    O vírus zika está presente em 205 municípios da Colômbia, 43% deles na região central do país e 20,9% no Caribe, onde se comemora nesta semana o carnaval de Barranquilla.
    O departamento de Barranquilla registrou na última semana de janeiro 2.389 casos.
    Dos casos notificados, 1.331 foram confirmados por laboratório e 21.281 por sintomas dos pacientes em clínicas. Há também 3.033 casos suspeitos em todo o país.
    Entre as grávidas, 330 têm resultados positivos de laboratório. As mulheres concentram 64,8% dos casos.
    Na sexta-feira, a ONU pediu que se autorize o aborto em países afetados pelo zika. Já as autoridades colombianas recomendaram aos casais em janeiro que adiem a gravidez entre seis e oito meses.
    O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya.
    Na Colômbia, a previsão é de que haja mais de 600.000 infectados pelo vírus este ano e 500 casos de microcefalia, caso se repita a situação vivida no Brasil, o país mais afetado por esta epidemia, com mais de um milhão e meio de casos.
    O vírus se expandirá por todo o continente americano, exceto Canadá e Chile, advertiu a Organização Mundial de Saúde (OMS).
      copiado  http://www.afp.com/pt/

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