Aécio diz que é vítima de “incompreensões” e pedirá ao STF apuração sobre vazamento da Odebrecht Em coletiva de imprensa realizada em Brasília, o tucano se disse indignado com declarações sobre suposto repasse a ele por meio de uma conta em Nova York, que seria operada por sua irmã. “Uma afirmação falsa, irresponsável e criminosa”, disse


Agência Brasil
O senador pedirá ao STF apuração contra vazamentos e acesso à delações da Odebrecht
 
Ao lado de seus advogados, o ex-presidente do STF Carlos Velloso e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira, o senador e presidente da Executiva Nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou que pedirá, por meio de petição ainda neste sábado (1ª), ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso à delação de Benedicto Junior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura. Além disso, o senador tucano disse que solicitará ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, apuração contra o vazamento do conteúdo da delação premiada do empreiteiro com o Ministério Público Federal (MPF).
Em uma coletiva de imprensa realizada neste sábado (1ª), em Brasília, o tucano se disse indignado com as declarações publicadas em reportagem da revista Veja deste sábado, na qual revela ter tido acesso à delação de Benedicto. O delator teria dito aos procuradores da Lava Jato que o senador recebeu repasses por meio de uma conta em Nova York operada por sua irmã Andrea Neves. “Uma afirmação falsa, irresponsável, criminosa, porque isso não existe. Nem em Nova York, nem em outra parte dos Estados Unidos, e nem em qualquer outra parte do mundo”, disse o mineiro.
Conforme revela a reportagem, Benedicto Junior diz que os valores repassados seria uma contrapartida “ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica”. A informação foi publicada pela revista Veja desta semana e é baseada em delação do empreiteiro que ainda permanece em sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a coletiva, Aécio diz que propôs “franquear uma procuração” para que, caso identificassem o nome do banco, pudessem saber se existe conta em seu nome, ou em nome de membros da sua família. “Portanto, é muito mais difícil você se defender de algo tão genérico do que de algo específico”, defendeu-se.
“Volto a ser vítima desses mesmos ataques, dessas mesmas incompreensões”, disse Aécio referindo-se às denuncias apresentadas por seus adversários políticos quando disputou eleições presidenciais.
Aécio afirmou ainda que um de seus advogados “entrou em contato com o advogado Alexandre Wunderlich, que representa o delator Benedito Júnior, e este lhe informou que não existe na delação de seu cliente qualquer referência à irmã do senador ou a qualquer conta vinculada a ela em Nova York”.
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