Fachin: Federal pergunta o que quiser a Temer, ele responde se quiser A ousadia dos canalhas Quem acha que Michel Temer chegou ao extremo com a manobra de ocultamento de Rodrigo Rocha Loures, ou com a reedição, ontem, de uma medida provisória “reorganizando” o governo com o único objetivo de...


danarmeeiFachin: Federal pergunta o que quiser a Temer, ele responde se quiser

O ministro Luiz Edson Fachin recusou o pedido da defesa de Michel Temer para que a Polícia Federal se abstivesse, no “interrogatório por escrito” que lhe fará nos próximos – e bem próximos –...
O ministro Luiz Edson Fachin recusou o pedido da defesa de Michel Temer para que a Polícia Federal se abstivesse, no “interrogatório por escrito” que lhe fará nos próximos – e bem próximos – dias do tema mais espinhoso para ele, de perguntas sobre o diálogo apresentado por Joesley Batista, da JBSna garagem do Palácio do Jaburu.
Segundo ele, Temer tem o direito de não responder, mas não o de impedir que se pergunte.
Temer queria que o “interrogatório” fosse adiado ou que nele não se incluíssem perguntas  sobre a gravação.
E, por extensão, sobre o que ele disse sobre Rodrigo Rocha Loures estar habilitado a tratar de “tudo” com o megaaçougueiro.
Portanto, se Temer quiser calar, terá de dizer expressamente que quer calar.
Juridicamente, tem pouca importância.
Politicamente, muita.
Um presidente da República, ainda que um tipo como Temer, não responder a perguntas da imprensa já é grave.
Não responder às da polícia…
amarildoreformas

A ousadia dos canalhas

Quem acha que Michel Temer chegou ao extremo com a manobra de ocultamento de Rodrigo Rocha Loures, ou com a reedição, ontem, de uma medida provisória “reorganizando” o governo com o único objetivo de...
Quem acha que Michel Temer chegou ao extremo com a manobra de ocultamento de Rodrigo Rocha Loures, ou com a reedição, ontem, de uma medida provisória “reorganizando” o governo com o único objetivo de manter Moreira Franco com o foro de Ministro, prepare-se para mais.
O atropelo com que ele comanda sua quadri…base parlamentar vai aumentar, não se duvide.
O tempo que “o mercado” está dando ao atual ocupante do Planalto é maior – embora, como diga hoje Miriam Leitão, de “algo entre 2 e 3 meses” – do que o tempo político que os aliados lhe darão.
Certo que Temer pode continuar a distribuição de favores ou “jogadas” para segurar a parcela – nada pequena – do que há de mais desqualificado na Câmara.  Mas não sobreviverá se os caciques do PSDB – os remanescentes, excluído Aécio Neves – não acharem que a equação “aprovação das reformas x saída do governo”pode ser resolvida num tempo aceitável.
Nem mesmo a um outsider de “último caso” como João Doria, a identidade com Temer dará chances eleitorais a um tucano em 2018, como a respeitabilidade de Ulisses Guimarães não o salvou do desastre das urnas por conta do governo Sarney.
“Boa parte do país já renunciou ao presidente”, diz hoje o excelente texto de análise escrito por Rodrigo de Almeida, no Poder360. E uma outra parte, não necessariamente boa, renunciará quando perceber que, mesmo com a ousadia dos canalhas que aflorou no antigo cortesão silencioso.
Temer, que alcançou os píncaros da recomendação obscena de Nizan Guanaes de tornar-se impopular mas fazer o “serviço” das elites, nada tem a perder, senão aquilo que o fará ousar como um canalha: o cargo que alcançou por ardil e perderá por inútil.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/

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