Planalto define 'reação de guerra' contra denúncia, e Temer fará pronunciamento
Presidente e aliados acusam procurador de ter 'exagerado' no tom da denúncia
POR CRISTIANE JUNGBLUT
27/06/2017
13:32 / atualizado 27/06/2017 13:55
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Apesar de a própria Polícia Federal
ter esclarecido trechos das gravações de Temer com o empresário
Joesley Batista, da JBS, o discurso no Palácio do Planalto e entre
aliados é de insistir que há "problemas" no áudio.
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Integrantes do Planalto e aliados ainda reclamam que Janot estaria agindo pensando num futuro político, como candidato. Essa é uma frente a ser explorada nos discursos.— Ele (Janot) carregou nas tintas — disse um ministro.
Aliados começam a adotar o discurso forte contra Janot. Parlamentares e ministros dizem, nas reuniões internas, que o procurador adota um tom mais politico e beligerante contra o presidente da República.
Nos encontros com os advogados, Temer tem dito que quer uma defesa juridicamente consistente, sendo ele mesmo um advogado.
Um dos aliados, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que será uma "guerra" a partir de agora na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, onde a denúncia será analisada, quando for enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente da CCJ da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), disse nesta terça-feira AO GLOBO que ainda vai ler a denuncia de 63 páginas entregue por Janot junto ao STF. Pacheco realizará hoje normalmente a sessão da CCJ.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao GLOBO que ainda aguarda a manifestação do STF.
copiado https://oglobo.globo.com/
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