Vaticano: Constituinte é ameaça à democracia na Venezuela EUA pedem ação internacional para resolver crise na Venezuela

Vaticano: Constituinte é ameaça à democracia na Venezuela

AFP / JUAN BARRETO (21 jun) Manifestantes saem em passeata até a sede da OEA em Caracas
O Vaticano estima que a Assembleia Constituinte promovida pelo governo da Venezuela coloca em risco a democracia naquele país, e defende o diálogo, revela uma carta enviada à OEA divulgada nesta quarta-feira.
Na carta, o arcebispo Bernadito Auza - observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas - afirma que a decisão do presidente Nicolás Maduro de convocar uma Assembleia Constituinte "coloca em risco o futuro democrático do país".
O arcebispo diz ver com bons olhos a possibilidade de que um grupo de países da América Latina, ou de outros continentes, acompanhe negociações que permitam uma saída para a crise na Venezuela.
"Uma negociação séria e sincera entre as partes (…) seria a única via para sair da grave crise na qual o país está mergulhado", assinalou Auza.
A OEA concluiu nesta quarta-feira, em Cancun, sua Assembleia Geral sem aprovar uma resolução sobre a situação na Venezuela.
Durante a reunião, os Estados Unidos e outras delegações promoveram, sem sucesso, um "grupo de contato" para mediar as negociações entre governo e oposição.
Em dois meses e meio, a onda de protestos contra o presidente Nicolas Maduro já deixou 74 mortos e mais de 1.500 feridos.

EUA pedem ação internacional para resolver crise na Venezuela

AFP / Fabrice COFFRINI (Arquivo) A embaixadora americana na ONU, Nikky Haley
A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley pediu nesta quinta-feira uma ação internacional para resolver a crise na Venezuela. O pedido veio após a proposta de mediação aprovada por Washington não conseguir o apoio necessário para ser aprovada na Organização dos Estados Americanos (OEA).
"A situação trágica da Venezuela pede uma ação internacional", afirmou Haley em um comunicado divulgado um dia após a derrota da proposta americana na reunião dos 34 estados integrantes da OEA, no México.
"Os venezuelanos estão morrendo de fome enquanto seu governo esmaga a democracia", acrescentou. "A comunidade internacional deve atuar mesmo se o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos estejam impedidos de fazê-lo.
Durante a reunião da OEA, que durou três dias, a proposta de mediação regional defendida pelos Estados Unidos não venceu a oposição dos aliados do presidente Nicolás Maduro e das nações do Caribe que se beneficiam do petróleo venezuelano vendido a preços baixos.
Haley não deu detalhes sobre as próximas ações de seu país, mas, em maio, os Estados Unidos pediram uma reunião no Conselho de Segurança da ONU sobre a Venezuela. Pela primeira vez o órgão mais alto das Nações Unidas tratou desta crise.
A Venezuela sofre desde abril uma onda de protestos de oposição, que já deixou 74 mortos.
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