Estudo da Fipecafi inocenta irmãos Batistas de crimes financeiros
| Nelson Antoine/Folhapress | ||
| Wesley Batista, da JBS, na sede da Polícia Federal em São Paulo |
A análise foi produzida pela Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), ligada à Faculdade de Economia e Administração da USP. O trabalho foi coordenado pelo diretor-presidente da entidade, Welington Rocha.
O parecer final é que não existiu comportamento atípico nas operações da companhia com ações da JBS e câmbio pouco antes de vir a público o acordo de colaboração premiada de seus executivos.
Os irmãos Joesley e Wesley Batista são investigados em 13 inquéritos na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o xerife do mercado. Também foram indiciados pela Polícia Federal por uso de informação privilegiada.
Nesta terça-feira (3), os advogados da companhia anexaram o estudo da Fipecafi nas peças de defesa na CVM e no pedido de habeas corpus dos irmãos, que estão presos.
TESE
A Folha teve acesso aos dois relatórios que compõem o levantamento. O primeiro é um estudo contábil-financeiro sobre as operações de recompra de ações da JBS nos meses de abril e maio de 2017. O outro trata de operações de contratação de derivativos cambiais pelo frigorífico no mês de maio.
Sobre a atuação no mercado de ações, o estudo diz que não foram encontradas evidências de que os negócios no ano de 2017 tenham sido anormais quando comparados aos do ano anterior.
Em relação ao câmbio, a Fipecafi concluiu que a compra de dólares se justificou porque informações públicas indicaram que havia possibilidades boas de o dólar se valorizar diante do real. Segundo os consultores, análise das demonstrações financeiras não mostraram ganhos anormais. O estudo durou três meses e foi concluído no dia 29 de setembro
O parecer final é que não existiu comportamento atípico nas operações da companhia com ações da JBS e câmbio pouco antes de vir a público o acordo de colaboração premiada de seus executivos.
Os irmãos Joesley e Wesley Batista são investigados em 13 inquéritos na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o xerife do mercado. Também foram indiciados pela Polícia Federal por uso de informação privilegiada.
Nesta terça-feira (3), os advogados da companhia anexaram o estudo da Fipecafi nas peças de defesa na CVM e no pedido de habeas corpus dos irmãos, que estão presos.
TESE
A Folha teve acesso aos dois relatórios que compõem o levantamento. O primeiro é um estudo contábil-financeiro sobre as operações de recompra de ações da JBS nos meses de abril e maio de 2017. O outro trata de operações de contratação de derivativos cambiais pelo frigorífico no mês de maio.
Sobre a atuação no mercado de ações, o estudo diz que não foram encontradas evidências de que os negócios no ano de 2017 tenham sido anormais quando comparados aos do ano anterior.
Em relação ao câmbio, a Fipecafi concluiu que a compra de dólares se justificou porque informações públicas indicaram que havia possibilidades boas de o dólar se valorizar diante do real. Segundo os consultores, análise das demonstrações financeiras não mostraram ganhos anormais. O estudo durou três meses e foi concluído no dia 29 de setembro
copiado http://www1.folha.uol.com.br/
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