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Presidente acusou "irresponsabilidade e falta de compromisso" de quem o denunciou; nesta terça-feira, ele se encontra com deputados da base aliada
de dar início a uma maratona de reuniões com deputados para tentar barrar o avanço da segunda denúncia apresentada contra ele pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot , o presidente Michel Temer fez um posicionamento hostil nas redes sociais, nesta terça-feira (3).
No Twitter, Michel Temer afirmou que é preciso lidar com “mais uma denúncia inepta e sem sentido, proposta por uma associação criminosa que quis parar o País”. “O Brasil não será pautado pela irresponsabilidade e falta de compromisso de alguém que se perdeu pelas próprias ambições", disse o presidente, numa referência clara ao ex-procurador-geral da República.
Nesta terça, o presidente vai se reunir com 46 deputados de 15 diferentes partidos da base aliada. Os encontros tiveram início às 10h da manhã e vão até as 21h20 da noite.
No Palácio do Planalto, Temer disse que o diálogo com os parlamentares da base é uma rotina que sempre manteve e que é “fundamental para a harmonia entre os poderes”, não admitindo que os encontros tenham alguma relação com o andamento da denúncia na Cãmara dos Deputados.
A denúncia elaborada por Rodrigo Janot contra Temer é por supostos crimes de organização criminosa e obstrução da Justiça. A peça foi lida no plenário da Câmara dos Deputados no dia 26 de setembro.
Defesa na CCJ
Temer tem prazo de dez sessões plenárias na Câmara para apresentar sua defesa à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa – das quais já se passaram duas. Apesar de ainda dispor de prazo, espera-se que os advogados do presidente já entreguem suas alegações ao relator da denúncia no colegiado , deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), nessa quarta-feira (4).
Após a CCJ receber todas as defesas dos envolvidos na denúncia, a comissão tem cinco sessões para apreciar a matéria, votar e encaminhar a deliberação ao plenário da Câmara. Depois de passar pela CCJ , a denúncia deve ser analisada em plenário.
Para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a iniciar a investigação contra o presidente Michel Temer, são necessários pelo menos 342 votos, o que corresponde a dois terços dos 513 deputados, quórum exigido pela Constituição. Se esse número não for atingido, a denúncia é suspensa até o término do mandato presidencial.
* Com informações da Agência Brasil.
copiado http://ultimosegundo.ig.com.br
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