Cristiane Brasil vira alvo de outra ação na Justiça após novas denúncias Cristiane Brasil é líder de votos em área controlada pelo tráfico Cristiane Brasil coagiu funcionários a elegê-la, mostram áudios Vai, ministra!

Cristiane Brasil vira alvo de outra ação na Justiça após novas denúncias


ABr
Cristiane Brasil é alvo de duas outras denúncias: a de que se associou ao tráfico durante a campanha eleitoral e a de que coagiu servidores em busca de votos. Ela nega

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que vai entrar com nova ação, nesta segunda-feira (5), na Justiça Federal do Distrito Federal, para impedir a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como nova ministra do Trabalho. Na ação popular, Randolfe inclui as duas denúncias mais recentes contra Cristiane: a de que pagou a traficantes para fazer campanha em área dominada pelo tráfico e a de que coagiu funcionários a levantarem votos para sua eleição à Câmara.
A posse de Cristiane já está suspensa pela Justiça, mas aguarda análise da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. A intenção do senador é criar novo embaraço para a posse da petebista. “É um novo pedido de suspensão por novos motivos. Na prática, isso servirá em caso de o STF derrubar o atual impedimento, vamos tentar mais um seguindo o mesmo caminho: primeira instância, segunda instância, STJ e Supremo”, afirmou Randolfe, por meio de sua assessoria.
Para o senador, é inadmissível que uma suspeita de associação com o tráfico de drogas, representando um estado devastado pela violência, encabece um dos mais altos cargos do Executivo do país. Na ação, que será ajuizada ainda hoje, Randolfe também destacará a denúncia de que a deputada cometeu abuso do poder político e econômico enquanto estava à frente da Secretaria Especial do Envelhecimento Saudável e da Qualidade de Vida, da prefeitura do Rio, extorquindo votos dos servidores, como mostrou a reportagem do Fantástico, da Rede Globo.
Áudio divulgado pelo Fantástico, nesse domingo (4), mostra a cobrança feita pela deputada, nomeada ministra do Trabalho, em uma reunião com cerca de 50 pessoas feita na própria sede da secretaria. “Se eu perder a eleição de deputada federal… Eu preciso de setenta mil votos. Eu fiz quase trinta (mil votos, em 2012, quando foi eleita vereadora no Rio). Agora são setenta mil. No dia seguinte, eu perco a secretaria (se não for eleita deputada). No outro dia, vocês perdem o emprego”, disse Cristiane.
Ela afirmou que só havia um jeito de os funcionários manterem os seus empregos: ajudando-a se eleger. “Se amanhã vocês ficarem desempregados, como é que vai ser a vida de vocês? Vai ficar um pouquinho mais complicada, não é? Eu só tenho um jeito de manter o emprego de vocês: me elegendo.”
Fidelizados
A então secretária sugeriu como deveria ser feita a abordagem: “Se cada um no âmbito familiar me trouxer 30 fidelizados… “Pô, tu é minha mãe. Se tu não votar nela (Cristiane), eu perco o emprego”. Olha que poder de convencimento essa frase tem. Para o marido: “Meu querido, vai querer pagar minhas calcinhas? Então me ajude.” Em outro trecho da gravação, Marcus Vinícius (PTB), ex-cunhado de Cristiane Brasil, é chamado por ela e reforça o pedido de votos para a então secretária e para ele mesmo. Vinícius se elegeu deputado estadual naquele ano.
Em resposta ao Fantástico, Cristiane disse que “nunca pediu votos a servidores públicos durante o expediente ou dentro da repartição”. Marcus Vinícius não se manifestou alegando “desconhecer a gravação”.
No fim de semana, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Cristiane e Marcus são alvos de inquérito policial que apura se eles cometeram o crime de associação ao tráfico por terem pagado a traficantes para fazer campanhas em morros. Em vídeo gravado em um barco, na semana passada, ao lado de amigos, a deputada minimizou o papel da Justiça trabalhista ao alegar que não devia nada aos funcionários que a processaram.
copiado http://congressoemfoco.uol.com.br/n

Cristiane Brasil é líder de votos em área controlada pelo tráfico



Agência Câmara
Cristiane foi impedida por uma liminar do STF de assumir o Ministério do Trabalho

Investigada por supostamente dar dinheiro a traficantes para que pudessem fazer campanha com “direito exclusivo” no bairro de Cavalcanti, na zona norte do Rio, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), indicada pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo de ministra do Trabalho, obteve melhor desempenho nas eleições de 2014, de acordo com o mapa de votos da deputada, exatamente em Cavalcanti.
A congressista conseguiu, em 2014, 11% dos votos válidos (2.899 votos) da 118ª Zona Eleitoral, formada por parte de Cavalcanti e cinco bairros vizinhos. A maior parcela dessa votação foi obtida justamente em seções localizadas em Cavalcanti – conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelados pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (5).
Investigada desde 2010, a deputada é alvo de um inquérito aberto pela Polícia Civil no Rio de Janeiro, por associação ao tráfico, que foi remetido na sexta-feira (2) à Procuradoria-Geral da República (PGR), por Cristiane ter foro privilegiado.
“Na eleição de 2014, Cristiane Brasil obteve na 118ª Zona Eleitoral quase o dobro da votação do segundo candidato a deputado federal mais lembrado, Jair Bolsonaro (PSC), campeão de votos no estado naquele ano. Nesse mesmo pleito, o mapa de votação da deputada mostra a importância da região para seu desempenho eleitoral: das 20 seções em que mais recebeu votos, 19 ficam em comunidades de Cavalcanti. [...] O resultado eleitoral em 2014 foi o ponto mais alto de uma longa relação com a região, iniciada em 2004, quando se elegeu vereadora”, diz a reportagem do jornalista Igor Mello, do O Globo.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso ao inquérito policial, Cristiane, seu ex-cunhado, o deputado estadual Marcus Vinicius (PTB) e três assessores dela na época também são investigados pelo pagamento para garantir que apenas Marcus Vinícius fizesse campanha nas comunidades Morro da Primavera, Parque Silva Vale e JJ Cowsert, todas em Cavalcanti. Há quase oito anos, o inquérito estava na Delegacia de Combate às Drogas do Rio.
Coação a funcionários
Nesse domingo (4), uma nova denúncia contra a petebista, impedida de assumir o ministério por força de liminar na Justiça, foi revelada pelo Fantástico, da TV Globo, que divulgou áudio de Cristiane. Nos áudios, a deputada coage funcionários da Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio, da qual era titular, a votarem nela quando era candidata à Câmara em 2014.
A petebista cobrou de cada assessor que arrumasse outros 30 votos para ela e para o então candidato a deputado estadual Marcus Vinicius (PTB) sob o risco de perderem o emprego.

Cristiane Brasil coagiu funcionários a elegê-la, mostram áudios



Reprodução
Áudio divulgado pelo Fantástico complica a já delicada situação da ministra nomeada

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) coagiu funcionários da Secretaria Especial de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida da prefeitura do Rio, da qual era titular, a votarem nela quando era candidata à Câmara em 2014. A petebista cobrou de cada assessor que arrumasse outros 30 votos para ela e para o então candidato a deputado estadual Marcus Vinicius (PTB) sob o risco de perderem o emprego.
Áudio divulgado pelo Fantástico, nesse domingo (4), mostra a cobrança feita pela deputada, nomeada ministra do Trabalho, em uma reunião com cerca de 50 pessoas feita na própria sede da secretaria.
“Se eu perder a eleição de deputada federal… Eu preciso de setenta mil votos. Eu fiz quase trinta (mil votos, em 2012, quando foi eleita vereadora no Rio). Agora são setenta mil. No dia seguinte, eu perco a secretaria (se não for eleita deputada). No outro dia, vocês perdem o emprego”, disse Cristiane.
Ela afirmou que só havia um jeito de os funcionários manterem os seus empregos: ajudando-a se eleger. “Se amanhã vocês ficarem desempregados, como é que vai ser a vida de vocês? Vai ficar um pouquinho mais complicada, não é? Eu só tenho um jeito de manter o emprego de vocês: me elegendo.”
Fidelizados
A então secretária sugeriu como deveria ser feita a abordagem: “Se cada um no âmbito familiar me trouxer 30 fidelizados… “Pô, tu é minha mãe. Se tu não votar nela (Cristiane), eu perco o emprego”. Olha que poder de convencimento essa frase tem. Para o marido: “Meu querido, vai querer pagar minhas calcinhas? Então me ajude.” Em outro trecho da gravação, Marcus Vinícius, ex-cunhado de Cristiane Brasil, é chamado por ela e reforça o pedido da então secretária. Ele se elegeu deputado estadual naquele ano.
Em resposta ao Fantástico, Cristiane disse que “nunca pediu votos a servidores públicos durante o expediente ou dentro da repartição”. Marcus Vinícius não se manifestou alegando “desconhecer a gravação”.
Essa é a mais nova denúncia contra a petebista, impedida de assumir o ministério por força de liminar na Justiça. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai examinar se a deputada pode assumir a pasta mesmo tendo condenação na Justiça trabalhista. No fim de semana, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Cristiane e Marcus são alvos de inquérito policial que apura se eles cometeram o crime de associação ao tráfico por terem pagado a traficantes para fazer campanhas em morros. Em vídeo gravado em um barco, na semana passada, ao lado de amigos, a deputada minimizou o papel da Justiça trabalhista ao alegar que não devia nada aos funcionários que a processaram.



Vai, ministra!

"O bombadão da esquerda dá a deixa: - Vai, ministra! De novo: não é moralismo, é bom senso. Imagina se lá no Vaticano, na hora de fazer uma gravação com o papa, ouvíssemos um acólito gritando: - Vai, Santidade! Ou lá no Planalto: - Diz aí, Temer!"




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