Secretário de Estado americano faz cavalgada para promover compromisso com a Argentina Dirigente histórico da oposição é libertado na Venezuela

Secretário de Estado americano faz cavalgada para promover compromisso com a Argentina

AFP / Francisco Ramos MejiaTillerson (c) posa no parque nacional Nahuel Huapi, próximo a Bariloche
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, principal diplomata de Washington, mas também fazendeiro do Texas, fez uma cavalgada pela imponente paisagem andina argentina para promover o compromisso de seu país com a ciência ambiental, dentro de seu giro pela América Latina.
O ex-presidente executivo da gigante do petróleo ExxonMobil não é conhecido por seu compromisso com causas ambientais, mas assessores disseram que ele desejava se reunir com acadêmicos apoiados pelos Estados Unidos e funcionários do parque nacional Nahuel Huapi.
Desta forma, no terceiro dia de seu giro por cinco países latinos, Tillerson subiu a cavalo o cerro Campanario, nos arrredores da cidade de Bariloche.
Após sua passagem pela cidade turística de 112 mil habitantes, aonde chegou hoje, procedente do México, Tillerson seguirá viagem até Buenos Aires, onde será recebido amanhã pelo chanceler Jorge Faurie.
Durante a cavalgada, Tillerson encontrou-se com o vice-presidente da administração de Parques Nacionais da Argentina, o ex-ativista do Greenpeace Emiliano Ezcurra, que participou em 2010 de um programa de liderança do Departamento de Estado.
Também se reuniu com Noelia Barrios García, acadêmica argentina do programa Fullbright, patrocinado pelos Estados Unidos, que estuda o efeito das espécies invasoras no meio ambiente argentino.
O funcionário conversou em privado com os especialistas. Mais tarde, o subsecretário de Estado Steve Goldstein disse que Tillerson havia falado sobre planos visando a assinar um acordo para compartilhar as boas práticas e realizar intercâmbios de funcionários entre o parque Nahuel Huapi e os parques americanos.
A cidade de Bariloche é um símbolo do desenvolvimento científico argentino, onde se encontram as sedes da Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA), do Instituto Balseiro - instituição acadêmica renomada de Física e Engenharia - e da estatal Invap, que desenvolve reatores nucleares e atividade aeroespacial.

Dirigente histórico da oposição é libertado na Venezuela

AFP/Arquivos / EZEQUIELBECERRA(Arquivo) Foto mostra o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que exigiu a liberação do opositor venezuelano Enrique Aristeguieta, durante reunião em San José, nas Filipinas, em 12 de setembro de 2017
O opositor Enrique Aristeguieta, líder histórico da luta contra a ditadura venezuelana de Marcos Pérez Jiménez (1952-1958), foi liberado na madrugada deste sábado (3) depois de ter sido detido pelo serviço de inteligência da Venezuela, informou a ONG Foro Penal.
"Seus advogados informam que, após Enrique Aristeguieta se apresentar ao tribunal, a ele foi concedida a liberdade", escreveu o diretor da ONG de direitos humanos, Gonzalo Himiob, em sua conta no Twitter
A deputada Delsa Solórzano, presidente da Comissão de Política Interior do Parlamento - de maioria opositora -, também confirmou a libertação do dirigente de 84 anos.
O opositor foi detido em sua casa na madrugada de sexta-feira (2) por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), mas as autoridades não divulgaram as razões da medida.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, havia exigido sua libertação, assinalando no Twitter que sua captura era uma "mais uma demonstração das arbitrariedades da ditadura" do presidente Nicolás Maduro.
Alfredo Romero, também diretor da ONG Foro Penal, denunciou que, com Aristeguieta, já são 14 os detidos por razões políticas durante esta semana.
Sete das capturas aconteceram por conta de protestos; as outras foram realizadas por "agentes vestidos de preto que os levaram de suas casas ou de lugares de trabalho sem apresentar ordem de prisão", indicou Romero no Twitter.
A Foro Penal garante que há na Venezuela cerca de 230 presos políticos, mas o governo nega, assegurando que se tratam de pessoas que violaram a lei.
Aristeguieta, que também foi deputado, governador e embaixador, é um dos representantes da linha mais radical da oposição.

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