Temer se reúne com relator da reforma da Previdência às vésperas do fim do recesso

Temer se reúne com relator da reforma da Previdência às vésperas do fim do recesso



Romério Cunha / VPR
Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) deve apresentar nova emenda aglutinativa da reforma de Previdência nesta terça-feira (6)
 
O presidente Michel Temer (MDB) se reúne, na tarde deste domingo (4), com o relator da reforma da Previdência na Câmara Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) e com o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). A reforma da Previdência deve começar a ser discutida a partir de amanhã (segunda, 5), com a retomada dos trabalhos no Congresso.
O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) afirmou, na semana passada, que Oliveira Maia deve apresentar mais uma versão da emenda aglutinativa da reforma na terça-feira (6). “Vai ser apresentada uma emenda aglutinativa pelo relator, Arthur Maia. Em cima de todas as emendas que foram apresentadas e do relatório da comissão, ele, atendendo sugestões, apresenta um texto final para votação”, afirmou Marun ao sair de um café da manhã com empresários no Rio, na última quinta (1).
O governo ainda não conseguiu convencer 308 deputados a votar a favor da reforma, número mínimo exigido para aprovar uma proposta de emenda à Constituição. Sem o mínimo de votos necessários, o governo intensificou nas últimas semanas os esforços de convencimento da base na Câmara.
Na semana passada, Temer admitiu que pode deixar de lado a votação da reforma da Previdência caso não consiga reunir os 308 votos necessários para aprovar a proposta na Câmara em até três semanas. “Nós vamos insistir muito na reforma da Previdência. Agora, de fato, é preciso ter votos. Nós temos duas, três semanas para fazer a avaliação”, disse ao Estadão.
O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), já deixou claro que a Previdência tem de ser votada ainda em fevereiro. Além de afirmar que “não pode ficar nessa pauta para sempre”, Maia disse que a reforma deve ser votada logo caso os candidatos em 2018 não queiram ter de lidar com o tema durante as eleições. “Votou em fevereiro, votou. Não votou, será a agenda da eleição. Aqueles que até não queiram discutir na eleição, é melhor votar alguma coisa agora”, afirmou.
copiado http://congressoemfoco.uol.com.br/

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