A Globo sugere o caos e, então, o caos acontece A frustração da classe média empurra Bolsonaro

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A Globo sugere o caos e, então, o caos acontece

A cobertura da Globo – a Globonews mal toca em qualquer outro assunto – mostra como o poder da mídia se exerce sem qualquer pudor.
É claro que há problemas com a greve dos caminhoneiros, mas são menores que a sensação de caos que está sendo incutida na população.
Incutida, mais que mostrada.
Era visível o constrangimento da repórter que mostrava o movimento normal do terminal de ônibus em Cidade Tiradentes, depois de uma “escada” que sugeria que se veriam imagens de tumultos.
Os espertos – e são muitos – se beneficiam, claro, aumentando preços.
Nas estradas, porém, o panorama é outro e os bloqueios seguem imensos.
Os problemas  vão se agravar durante o dia de hoje e amanhã, porque a reposição dos estoques esvaziados de combustíveis e de alimentos não serão repostos tão cedo, mesmo se o movimento de interdição se enfraquecer, do que não há sinal.
O terror lançado desde ontem na sociedade, porém, torna o caos uma profecia autorrealizável.
A corrida aos postos e aos mercados estão esgotando em horas estoques que durariam dias.
Como o Brasil não tem governo, veremos logo até que ponto isso irá chegar.
E a gente sabe bem que, quanto pior, pior.

enchaA frustração da classe média empurra Bolsonaro

Engana-se quem achar que a situação caótica que está se desenhando vá provocar “arrependimento” da classe média que vibrava com situações idênticas – embora até menos graves – no governo Dilma Rousseff.
Não mesmo.
Não, porque em sua cabeça só ressoa a palavra “ordem, ordem, ordem…”
Assim, com eco, mesmo.
Do resto, o mercado cuida.
Vê-se como, até no preço da batata frita no óleo diesel.
Preço corre para cima e, raramente, move-se em câmara lenta, quando muito.
Agora anuncia-se que o Senado vai “cortar o corte” do PIS/Cofins do preço dos combustíveis, por acordo com o Governo.
O que empurra para sabe-se lá quando o fim dos bloqueios de estrada, porque – já mesmo antes – o movimento dos caminhoneiros exigia solução impressa no Diário Oficial.
As coisas “estão uma bagunça”, dirão o José Coxinha e a D. Maria Panela, pregados na televisão que não sai do “caos”, embora quem espere o ônibus por hora e meia seja a sua empregada.
Tudo está assim “porque estão roubando”, embora isso seja uma verdade, mas não quem eles sempre pensam que esteja: o governo e os políticos, apenas.
Bancos, fundos de investimentos e o rentismo em geral assobiam, como que distraídos, na base do “não é comigo”.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/

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