Rombo em usinasEconomia acumula perdas superiores a R$ 10 bilhões com protestos dos caminhoneiros leva setor ao Congresso Rombo em usinas leva setor ao Congresso

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 Economia acumula perdas superiores a R$ 10 bilhões com protestos dos caminhoneiros

Tânia Rêgo/ABr
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o número vai crescer quando for possível mensurar os estragos com mais precisão
 
Os bloqueios de caminhoneiros nas rodovias que paralisaram o escoamento da produção em todo o país já provocaram perdas de pelo menos R$ 10,2 bilhões, segundo as primeiras estimativas de diferentes setores. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o número – quase o dobro dos R$ 5 bilhões que o governo usará para cobrir a perda que a Petrobras terá por reduzir o preço do diesel e suspender os reajustes diários – vai crescer quando for possível mensurar os estragos com mais precisão.
Segundo a Folha, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima que 40% das atividades do setor tenham sido atingidas, comprometendo negócios de R$ 2,4 bilhões. Na indústria de frangos e suínos, as perdas chegam a R$ 1,8 bilhão em cinco dias, conforme projeções do setor. Calcula-se que mais de 50 milhões de aves morreram nesses dias de paralisações.
No caso das carnes bovinas, estima-se que cerca de R$ 620 milhões deixaram de ser embarcados para exportações. Só a JBS, destaca a Folha, paralisou unidades em cinco estados. Sem receber insumos e animais para o abate, além da falta de caminhões para escoar a produção acabada, a BRF também suspendeu parte das atividades.
Pelos cálculos da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), R$ 1,1 bilhão foram perdidos com a produção de leite em cinco dias de protestos. A indústria de remédios soma R$ 1 bilhão em perdas e a automotiva, R$ 1,3 bilhão. O cálculo envolve apenas o que deixou de ser arrecadado em tributos e não inclui o faturamento das montadoras.
O levantamento do jornal inclui outros setores dependentes de fretes, como o comércio eletrônico e o de café. Fábricas de vestuário e têxteis sofrem com a escassez de insumos e funcionários e estimam prejuízo de R$ 1,2 bilhão no faturamento do setor, excluindo impostos, em cinco dias.
Para André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos da presidência da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), o prejuízo concreto jamais será medido. “São diferentes efeitos, fica difícil estimar. Quantas pessoas pagaram menos bilhetes de ônibus em São Paulo? Não sabemos. Alguns empresários pararam uma linha de produção, outros pararam tudo, outros dispensaram pessoal.”



Rombo em usinas leva setor ao Congresso

Anne Warth
A ideia é que o texto a ser apreciado tenha só um artigo para resolver o problema do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), que se arrasta desde 2015, travou o mercado de energia e gerou inadimplência de quase R$ 7 bilhões aos geradores. Segundo o presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), Mario Menel, o plano tem apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Mas ainda é preciso aval do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Menel já enviou ofício ao senador na tentativa de sensibilizá-lo sobre o tema. O Ministério de Minas e Energia (MME) não foi procurado pelas associações.
"Não vejo resistência a essa proposta porque não há impacto tarifário nesse artigo, pois as compensações seriam realizadas por meio de extensão do prazo de outorga dos geradores. O maior risco de não se resolver esse problema é que, com o aumento do preço da energia no mercado, essa inadimplência pode chegar a R$ 30 bilhões até o fim deste ano", diz Menel.
Na terça-feira, Maia e Oliveira avisaram ao presidente Michel Temer que não colocariam a MP em votação, pois ela traria aumento tarifário ao consumidor. A MP 814 caduca no dia 1º de junho e não há muita margem de manobra, pois quinta-feira é feriado. Isso significa que, para não perder validade, o texto precisaria ser votado na Câmara na terça-feira (29) e no Senado na quarta-feira (30).
Embora isso seja possível, não é usual, já que o Senado tem uma regra segundo a qual as MPs devem chegar à Casa com uma semana de antecedência. A MP está na pauta da Câmara da próxima semana, mas só porque ainda não perdeu a vigência. Já o Senado prevê votar várias MPs em bloco na terça, mas não há previsão para quarta.
Procurado, Maia não respondeu sobre a proposta. Oliveira manteve o que já falou no início da semana e disse que não votará nenhuma proposta que gere aumento no preço da energia.
A perda da validade da MP se tornou um problema para o governo, que trabalha para enviar novo projeto de lei com os artigos que estavam originalmente na proposta. A decisão fez com que as ações da Eletrobrás despencassem, pois a estatal aceitou assumir dívidas bilionárias das distribuidoras junto a fundos setoriais para facilitar a privatização. Sem a MP, esses rombos não têm mais garantia de cobertura legal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo./COLABORARAM IGOR GADELHA e RENAN TRUFFI
copiado https://noticias.uol.com.br/u

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