Lagarde não vê sinais de recessão a curto prazo nos EUA

Lagarde não vê sinais de recessão a curto prazo nos EUA

AFP / Javier Gonzalez ToledoA diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, disse que, se os EUA e a China agora pararem sua guerra comercial, os danos diretos à economia mundial seriam "mínimos".
Apesar da incerteza e da volatilidade dos mercados, parece improvável que os Estados Unidos venham a sofrer uma crise econômica no curto prazo, disse a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, nesta quinta-feira.
Em um dia em que Wall Street caiu mais de 3%, Lagarde disse que "há dúvidas sobre as perspectivas de crescimento", mas a preocupação é "um pouco exagerada".
"No curto prazo, não vejo elementos de recessão", disse ela à CNBC.
No entanto, ela afirmou que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) "provavelmente desacelerará" a taxa de aumento das taxas de juros à luz dos dados econômicos.
O Fed já elevou os juros três vezes este ano, e um novo aumento é esperando em duas semanas. Contudo, a entidade indicou que poderia demorar ou fazer uma pausa nas altas se a economia americana perder força.
Lagarde não fez recomendações ao Fed, mas disse que suas decisões dependerão "da leitura que fizerem sobre o estado da economia" e que é preciso haver uma boa comunicação, já que a política monetária americana tem impacto mundial.
A diretora-gerente do FMI também falou sobre a guerra de tarifas entre EUA e China. Ela disse que se o confronto parar agora, seus prejuízos diretos à economia global seriam "mínimos". Contudo, o dano pode ser maior se for levada em conta a "apreensão e as incertezas" dos mercados.
Lagarde acrescentou que a trégua acordada entre as duas potências dá margem para o otimismo, embora tenha indicado que o nível de complexidade do tema fará as negociações "levarem muito tempo".
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