Macri amplia coalizão chamando líder peronista para vice
AFP/Arquivos / JUAN MABROMATAPresidente da Argentina, Mauricio Macri
O presidente argentino, Mauricio Macri, decidiu ampliar sua coalizão de governo ao escolher nesta terça-feira um dos líderes peronistas do Senado para acompanhá-lo na sua chapa como vice-presidente na disputa eleitoral de 27 de outubro.
"Quero anunciar que Miguel Ángel Pichetto me acompanhará como candidato a vice-presidente da Nação", escreveu Macri nas redes sociais.
Em uma jogada política surpreendente, o presidente liberal que aspira à reeleição optou pelo chefe do bloco Justicialista Federal (peronista de direita) no Senado. É um advogado de 68 anos, feroz inimigo político da ex-presidente e senadora opositora Cristina Kirchner.
A chapa Macri-Pichetto enfrentará a de Alberto Fernández-Cristina Kirchner, que representa os setores de centro-esquerda do peronismo.
"Precisamos construir acordos com muita generosidade e patriotismo onde todos os argentinos que compartilham esses valores contribuam de seus lugares", disse Macri em sua mensagem.
Até agora a coalizão de governo Cambiemos unificava a social-democrata União Cívica Radical ao partido de direita Proposta Republicana (PRO).
Pichetto foi um dos aliados do ex-presidente peronista de direita Carlos Menem (1989-99) no Senado, mas depois migrou para o kirchnerismo no governo de Néstor Kirchner (2003-2007).
No final do segundo governo de Cristina Kirchner (2007-2011 e 2011-2015), Pichetto passou para a oposição. Desde então, ele apoiou as iniciativas de lei de Macri e foi seu maior aliado no Senado.
UE veta fusão de siderúrgicas Tata e Thyssenkrupp
AFP/Arquivos / Patrik STOLLARZ(Arquivo) A autoridade antimonopólio da União Europeia (UE) bloqueou nesta terça-feira o projeto de fusão do consórcio industrial alemão Thyssenkrupp e da empresa siderúrgica indiana Tata, um veto esperado, que acaba com a operação
A autoridade antimonopólio da União Europeia (UE) bloqueou nesta terça-feira o projeto de fusão do consórcio industrial alemão Thyssenkrupp e da empresa siderúrgica indiana Tata, um veto esperado, que acaba com a operação.
"Proibimos a fusão para evitar sérios danos aos clientes e consumidores industriais europeus", afirmou a comissária europeia de Concorrência, Margrethe Vestager, em um comunicado.
A decisão frustra o que resultaria na criação da segunda maior empresa siderúrgica europeia, atrás apenas da ArcelorMittal, com o objetivo de enfrentar a indústria chinesa do aço.
No mês passado, as empresas abandonaram o projeto de fusão pela certeza de que a UE rejeitaria o acordo, que segundo a Thyssenkrupp representaria o corte de 6.000 postos de trabalho, principalmente na Alemanha.
A Comissão Europeia, o Executivo da UE, criticou a fusão porque "reduziria a concorrência e aumentaria os preços dos diferentes tipos de aço", segundo um comunicado.
As soluções propostas pelas duas empresas "não ofereciam soluções adequadas" para dissipar tais inquietações, completa o texto.
A indústria siderúrgica europeia enfrenta uma série de problemas, incluindo as importações baratas procedentes da Ásia e as tarifas americanas
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