27 de março de 2012 | 19h 15
REUTERS
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A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, pressionou nesta terça-feira a oposição da Síria a demonstrar um compromisso claro de incluir e proteger os direitos de todos os sírios caso haja uma transição política no país.
No dia em que o enviado internacional Kofi Annan anunciou que o governo sírio aceitou seu plano de paz, Hillary disse que o presidente Bashar al-Assad tem o dever de ordenar às suas tropas que parem de atirar nos seus opositores e que se retirem de áreas populosas.
Há mais de um ano o governo sírio reprime com dureza manifestações pela renúncia de Assad, cuja família, da seita alauíta, governa há quatro décadas o país, de maioria sunita. Nos últimos meses, a rebelião ganhou a adesão de insurgentes armados, e a falta de unidade na oposição acentua os temores de um conflito étnico e sectário no país.
Falando antes de uma reunião de governos árabes e ocidentais em Istambul para discutir uma transição política na Síria, Hillary pressionou a oposição a Assad para que apresente uma visão de uma Síria que inclua todos os grupos políticos e respeite os direitos das minorias.
"Eles devem ser capazes de demonstrar claramente um compromisso de incluir todos os sírios e proteger os direitos de todos os sírios", disse Hillary a jornalistas. "Vamos pressioná-los muito para que apresentem tal visão em Istambul. Assim, temos muito trabalho a fazer de agora até domingo."
Ela também demonstrou ceticismo quanto à adesão do governo sírio ao plano de Annan. "Dado o histórico de Assad de prometer demais e cumprir de menos, esse compromisso precisa ser acompanhado por ações imediatas. Vamos julgar a sinceridade e a seriedade de Assad pelo que ele faz, não pelo que ele diz."
(Reportagem de Arshad Mohammed)
No dia em que o enviado internacional Kofi Annan anunciou que o governo sírio aceitou seu plano de paz, Hillary disse que o presidente Bashar al-Assad tem o dever de ordenar às suas tropas que parem de atirar nos seus opositores e que se retirem de áreas populosas.
Há mais de um ano o governo sírio reprime com dureza manifestações pela renúncia de Assad, cuja família, da seita alauíta, governa há quatro décadas o país, de maioria sunita. Nos últimos meses, a rebelião ganhou a adesão de insurgentes armados, e a falta de unidade na oposição acentua os temores de um conflito étnico e sectário no país.
Falando antes de uma reunião de governos árabes e ocidentais em Istambul para discutir uma transição política na Síria, Hillary pressionou a oposição a Assad para que apresente uma visão de uma Síria que inclua todos os grupos políticos e respeite os direitos das minorias.
"Eles devem ser capazes de demonstrar claramente um compromisso de incluir todos os sírios e proteger os direitos de todos os sírios", disse Hillary a jornalistas. "Vamos pressioná-los muito para que apresentem tal visão em Istambul. Assim, temos muito trabalho a fazer de agora até domingo."
Ela também demonstrou ceticismo quanto à adesão do governo sírio ao plano de Annan. "Dado o histórico de Assad de prometer demais e cumprir de menos, esse compromisso precisa ser acompanhado por ações imediatas. Vamos julgar a sinceridade e a seriedade de Assad pelo que ele faz, não pelo que ele diz."
(Reportagem de Arshad Mohammed)
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