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Síria
Missão de Kofi Annan estava condenada ao fracasso?
Hoje
O senador norte-americano John McCain disse que a missão de Kofi Annan
como mediador da ONU e da Liga Árabe estava "condenada ao fracasso desde
o início".
John McCain sobre a Síria
"Missão de Annan estava condenada ao fracasso"
por Texto da Agência Lusa, publicado por Patrícia ViegasHoje
Kofi Annan, ex-secretário-geral das Nações Unidos
Fotografia © Reuters
O senador norte-americano John McCain afirmou na quinta-feira que a
missão de Koffi Annan como mediador da ONU e Liga Árabe para o conflito
na Síria estava "condenada ao fracasso desde o início".
Numa intervenção no Senado
norte-americano, McCain, um dos republicanos mais ativos no campo da
política externa dos EUA e que foi candidato presidencial em 2008,
atribuiu também à Casa Branca a responsabilidade do fracasso da missão
de Annan.
Para McCain, o fracasso da missão de Annan não foi uma surpresa, porque "estava baseada nas premissas de que Bashar al-Assad poria fim aos massacres do seu povo e que os observadores da ONU poderiam chegar e colocar-se entre duas forças combatentes, ignorando totalmente os fundamentos do conflito".
O senador atacou duramente a postura "vergonhosa" do presidente norte-americano, Barack Obama, por não intervir na Síria, considerando que "quanto mais tempo durar o conflito, maior é o perigo de extremistas e jihadistas combaterem".
McCain considera "inocente e absurdo" que Obama baseie a sua política em relação à Síria na não intervenção, na ideia de que a Rússia pedirá ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para abandonar o poder e de que a missão de Annan teria êxito com um regime que já deixou claro que não está disposto a render-se.
"Os que chegarem ao poder depois da saída de Assad vão lembrar-se que os Estados Unidos mantiveram-se à margem", alertou.
COPIADO : http://www.dn.pt/
Para McCain, o fracasso da missão de Annan não foi uma surpresa, porque "estava baseada nas premissas de que Bashar al-Assad poria fim aos massacres do seu povo e que os observadores da ONU poderiam chegar e colocar-se entre duas forças combatentes, ignorando totalmente os fundamentos do conflito".
O senador atacou duramente a postura "vergonhosa" do presidente norte-americano, Barack Obama, por não intervir na Síria, considerando que "quanto mais tempo durar o conflito, maior é o perigo de extremistas e jihadistas combaterem".
McCain considera "inocente e absurdo" que Obama baseie a sua política em relação à Síria na não intervenção, na ideia de que a Rússia pedirá ao presidente sírio, Bashar al-Assad, para abandonar o poder e de que a missão de Annan teria êxito com um regime que já deixou claro que não está disposto a render-se.
"Os que chegarem ao poder depois da saída de Assad vão lembrar-se que os Estados Unidos mantiveram-se à margem", alertou.
Kofi Annan, ex-secretário-geral das Nações Unidos
Fotografia © Reuters
O
senador observou que existe também um "risco muito grave" de que o
vazio de poder em Damasco possa levar grupos terroristas a controlar
armas químicas.
"Quanto mais caos, desordem e frustração houver na Síria, mais provável é que [armas químicas] venham a cair nas mãos erradas", realçou.
Segundo McCain, "a resistência necessita de uma zona segura" à semelhança do que aconteceu na Líbia com Bengasi, que serviu de centro das operações da oposição.
Os Estados Unidos acusaram na quinta-feira a China e a Rússia de serem responsáveis pela demissão de Kofi Annan por terem bloqueado várias resoluções no Conselho de Segurança da ONU.
"Quanto mais caos, desordem e frustração houver na Síria, mais provável é que [armas químicas] venham a cair nas mãos erradas", realçou.
Segundo McCain, "a resistência necessita de uma zona segura" à semelhança do que aconteceu na Líbia com Bengasi, que serviu de centro das operações da oposição.
Os Estados Unidos acusaram na quinta-feira a China e a Rússia de serem responsáveis pela demissão de Kofi Annan por terem bloqueado várias resoluções no Conselho de Segurança da ONU.
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