Obama se diz preocupado mas reage com cautela sobre Síria - Avaliação preliminar de EUA e aliados indica que forças sírias usaram armas químicas

  Obama se diz preocupado mas reage com cautela sobre Síria

 

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, faz comentários sobre educação acessível no colégio Henninger, em Syracuse, Nova York, 22 de agosto de 2013. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse em entrevista exibida na sexta-feira que o aparente uso de armas químicas contra civis nesta semana na Síria foi "claramente um fato grande", mas que a resposta tem de ser cautelosa. 22/08/2013 REUTERS/Jason Reed 

 

 

 

 


Por Roberta Rampton e Jeff Mason
WASHINGTON/AUBURN, Estados Unidos, 23 Ago (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse em entrevista exibida na sexta-feira que o aparente uso de armas químicas contra civis nesta semana na Síria foi "claramente um fato grande", mas que a resposta tem de ser cautelosa.
Em suas primeiras declarações desde o suposto ataque na madrugada de quarta-feira nos subúrbios de Damasco, Obama salientou a importância de respeitar o direito internacional na resposta ao incidente, e disse estar preocupado com os custos humanos e financeiros de um eventual envolvimento norte-americano em conflitos externos.
"O que estamos vendo indica que se trata claramente de um fato grande, de grave preocupação", disse Obama à CNN.
Mas, confrontado com sua declaração de um ano atrás, quando disse que o uso de armas químicas no conflito sírio seria um limite intolerável para os EUA, Obama manifestou cautela.
"Se os EUA saírem atacando outro país sem um mandato da ONU e sem provas claras que possam ser apresentadas, então haverá dúvidas em termos de se o direito internacional ampara isso, se temos uma coalizão que faça isso funcionar, e, sabe, essas são considerações que precisamos levar em conta", afirmou o presidente.
"A noção de que os EUA podem de alguma forma resolver o que é um complexo problema sectário dentro da Síria é às vezes exagerada", acrescentou.
Obama fez um apelo para que o governo sírio autorize inspetores da ONU a investigar o incidente, mas admitiu que essa cooperação é improvável.
Ativistas sírios dizem que centenas de pessoas, inclusive muitas mulheres e crianças, morreram enquanto dormiam na quarta-feira, devido a ataques com gás venenoso em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes. O governo de Bashar al-Assad nega ter usado armas químicas contra seus cidadãos, e alega que isso seria especialmente improvável num momento em que inspetores da ONU recém-chegados a Damasco se hospedam em um hotel a poucos quilômetros do local do suposto ataque. 

Avaliação preliminar de EUA e aliados indica que forças sírias usaram armas químicas 15:29 BRT

WASHINGTON, 23 Ago (Reuters) - Agências de inteligência dos Estados Unidos e de países aliados fizeram uma avaliação preliminar de que as forças do governo sírio usaram armas químicas para atacar uma área perto de Damasco nesta semana e que o ato provavelmente teve aprovação do alto escalão do governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, de acordo com fontes de segurança norte-americanas e europeias.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013 15:29 BRT

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WASHINGTON, 23 Ago (Reuters) - Agências de inteligência dos Estados Unidos e de países aliados fizeram uma avaliação preliminar de que as forças do governo sírio usaram armas químicas para atacar uma área perto de Damasco nesta semana e que o ato provavelmente teve aprovação do alto escalão do governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, de acordo com fontes de segurança norte-americanas e europeias.
As fontes, falando sob condição de anonimato, alertaram que a avaliação é preliminar e que, nesta fase, os especialistas ainda estão procurando uma prova conclusiva, o que poderia levar dias, semanas ou mais.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou nesta sexta-feira o suposto ataque, que os rebeldes dizem ter matado entre 500 e 1.000 civis, de um "grande evento de grave preocupação", mas ressaltou que não tem pressa para envolver norte-americanos em uma nova guerra.
(Reportagem de Mark Hosenball)




COPIADO  http://br.reuters.com/

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