Ex-MNE checo compara Putin a Hitler
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Karel
Schwarzenberg, ex-MNE da República Checa, acusa o Presidente da Rússia,
Vladimir Putin, de estar apenas a arranjar pretextos para invadir a
Crimeia, na Ucrânia
Fotografia © Reuters
O antigo chefe da diplomacia checa Karel Schwarzenberg estabeleceu hoje
uma comparação entre o Presidente russo Vladimir Putin e Adolf Hitler,
depois de a crise na Ucrânia se ter agravado, em entrevista ao jornal
austríaco 'Österreich'.
"O que se passa na Ucrânia é
uma repetição da História", afirmou Schwarzenberg, recordando as
invasões da Alemanha nazi na Áustria, Checoslováquia e Polónia, entre
1938 e 1939. E acrescentou: "Putin age ele próprio segundo o mesmo
princípio de Hitler".
Após a aprovação no sábado pelo Senado russo de um pedido de intervenção militar apresentado pelo Presidente Vladimir Putin, a crise na Ucrânia ameaça tornar-se um dos conflitos mais graves entre os países ocidentais e Moscovo depois da Guerra Fria.
"Como quer invadir a Crimeia, precisa de um pretexto e explicou que os seus compatriotas se sentem oprimidos", explicou Karel Schwarzenberg àquele jornal austríaco, acrescentando que os russos da Crimeia não são vítimas de qualquer tipo de discriminação.
"Quando Hitler quis anexar a Ásutria, ele explicou que os alemães viviam aí oprimidos", insistiu Shwarzenberg, homem político de direita, pró-europeu e ministro dos Negócios Estrangeiros checo, entre 2007 e 2009 e entre 2010 e 2013.
Karel Schwarzenberg, de 76 anos, considerou que a Europa deveria negociar com Putin e "exprimir-lhe claramente que se trata de uma violação da lei que não poderá deixar passar".
Após a aprovação no sábado pelo Senado russo de um pedido de intervenção militar apresentado pelo Presidente Vladimir Putin, a crise na Ucrânia ameaça tornar-se um dos conflitos mais graves entre os países ocidentais e Moscovo depois da Guerra Fria.
"Como quer invadir a Crimeia, precisa de um pretexto e explicou que os seus compatriotas se sentem oprimidos", explicou Karel Schwarzenberg àquele jornal austríaco, acrescentando que os russos da Crimeia não são vítimas de qualquer tipo de discriminação.
"Quando Hitler quis anexar a Ásutria, ele explicou que os alemães viviam aí oprimidos", insistiu Shwarzenberg, homem político de direita, pró-europeu e ministro dos Negócios Estrangeiros checo, entre 2007 e 2009 e entre 2010 e 2013.
Karel Schwarzenberg, de 76 anos, considerou que a Europa deveria negociar com Putin e "exprimir-lhe claramente que se trata de uma violação da lei que não poderá deixar passar".
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