Rosana Hessel
Publicação: 03/12/2014 11:09 Atualização: 03/12/2014 13:01
Tumulto: manifestantes barrados na chapelaria |
O Congresso Nacional abriu a sessão desta quarta-feira com o placar de presença da sessão tumultuada de ontem: 424 deputados e 59 senadores. Manifestantes foram impedidos de acessar as galerias e houve tumulto na chapelaria. O deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) iniciou os trabalhos sob protestos da oposição por volta das 10h20 - ou seja, 20 minutos após o horário marcado pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Calheiros avisou que vai primeiro apreciar os vetos que trancam a pauta para depois analisar o requerimento de recontagem do deputado Mendonça Filho (DEM-PE): "O senhor segura a sua excelência que nós vamos apreciar o seu requerimento".
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Líder do Democratas na Câmara, Mendonça Filho criticou a violência contra os manifestantes nas galerias de ontem, que acabou interrompendo a sessão para a votação do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que elimina a meta fiscal do governo federal para 2014, solicitou a verificação de presença porque alegou que não havia quórum para a reabertura hoje.
“Mais uma vez o governo não faz a maioria aparecer e quer ganhar no grito”, disse Mendonça Filho solicitando o encerramento da sessão por falta de quórum mínimo no momento, que são 257 deputados e 41 senadores. Ele apelou para o bom senso de Chinaglia. “Não se contamine com esse autoritarismo, deputado”, emendou.
O deputado petista manteve sua posição alegando que a sessão poderia ser reiniciada porque, ontem, ela não foi encerrada. “O quórum foi conquistado ontem. Como a sessão foi suspensa, ele está mantido. Estamos dando continuidade à sessão de ontem”, alegou. “Nós não temos quórum. Por favor encerre a sessão”, reiterou Mendonça Filho. O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) também pediu a palavra e reivindicou a recontagem no painel.
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