Jornalista destaca discurso do juiz Sérgio Moro, que provocou o
Congresso dias antes da Operação Métis, da Polícia Federal, ser
deflagrada no Senado; "Chegou mesmo a um mal disfarçado ultimato",
lembra Janio de Freitas, que afirma que as declarações do magistrado têm
irritado parlamentares; em indicação à força-tarefa da Lava Jato, ele
afirma que "tudo indica que os contrariados pelas emendas" que correm no
Congresso sobre o combate à corrupção "adotem formas de acirrar as
tensões e os enfrentamentos, como réplica ao Congresso"0 de Outubro de 2016 às 09:22
247 – Para o jornalista Janio de Freitas, a crise
entre Congresso e Judiciário ainda irá se agravar. "O incidente que
incluiu Renan Calheiros não foi ocasional, fez parte da tensão entre as
duas instituições. Mas não é a causa do agravamento previsível e
ameaçador", escreve ele, em sua coluna deste domingo na Folha de S. Paulo.
Em seguida, Janio lembra do discurso feito pelo juiz Sérgio Moro na
Assembleia Legislativa do Paraná, em que provocou o Congresso a "mostrar
de que lado se encontra nesta questão" do combate à corrupção – uma
pressão para que sejam aprovadas as medidas apresentadas pelo Ministério
Público.
"Chegou mesmo a um mal disfarçado ultimato", destaca o colunista, que
afirma que as declarações do magistrado têm irritado parlamentares. Em
indicação à força-tarefa da Lava Jato, ele afirma que "tudo indica que
os contrariados pelas emendas" que correm no Congresso sobre o combate à
corrupção "adotem formas de acirrar as tensões e os enfrentamentos,
como réplica ao Congresso".
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