Pode sentar na privada! Use o banheiro público sem medo. Problema é onde colocar a mão O medo de sentar na privada faz sentido? Veja quais doenças ela transmite

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    Use o banheiro público sem medo. Problema é onde colocar a mão

    O medo de sentar na privada faz sentido? Veja quais doenças ela transmite

    Donald G. Mcneil Jr

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    As pessoas têm medo de pegar doenças em assentos de vasos sanitários. Uma pesquisa britânica de 1991 envolvendo 528 mulheres de uma clínica de ginecologia e obstetrícia descobriu que 85% afirmaram que urinam agachadas sobre o assento e 12% o forram com papel antes de se sentar. Apenas 2% afirmaram se sentar encostando realmente no assento.
    Quais doenças você pode mesmo contrair?
    Teoricamente, muitas doenças. Em termos realísticos, os assentos de vaso sanitário apresentam poucos riscos em comparação com diversas outras superfícies.
    O primeiro temor que se deve eliminar é o de doenças sexualmente transmissíveis. Não há evidências médicas de pessoas que tenham contraído doenças venéreas em assentos de vaso sanitário.
    Todavia, esse mito persiste por gerações por uma razão: quem apresenta sintomas de sífilis, gonorreia, pediculose pubiana (chato) ou outro problema, prefere dizer a seu parceiro enraivecido que não sabe do que se trata e que provavelmente contraiu a doença em um assento de vaso sanitário – em vez de contar a verdade.
    As pessoas quase sempre contraem essas doenças da maneira tradicional, ou seja, de outras pessoas. A transmissão da maioria delas ocorre quando uma quantidade suficiente do micro-organismo é depositada dentro vagina ou do ânus, canais forrados de células hospedeiras. O chato consegue sobreviver em toalhas e roupas, mas tem dificuldade de se manter em superfícies frias e duras. Ele precisa de calor humano e suas patas, que se parecem com garras, não se prendem às superfícies lisas de plástico, madeira e porcelana.
    Por outro lado, superfícies duras podem abrigar bactérias e vírus – às vezes, durante dias.
    Estudos encontraram cepas perigosas em assentos de vaso sanitário – alguns deles de hospitais – incluindo estafilococos resistentes a antibióticos (uma das diversas bactérias causadoras de fasciíte necrosante), norovírus (vírus geralmente transmitido em cruzeiros), E.coli, shigella e estreptococos. Teoricamente, até o ebola pode ser contraído em vasos sanitários.
    Esses micróbios são expelidos pelas fezes e pelo vômito. A maior parte das pessoas escolhe outro boxe do banheiro quando se depara com essas secreções.
    O que causa preocupação é a força da descarga dos banheiros modernos, sem caixa de descarga, que podem vir a gerar gotículas quase invisíveis que flutuam por mais de um metro.
    Os lenços antissépticos – adquiridos em pacotes de bolso – demonstraram reduzir em 50 vezes os germes dos assentos de vaso sanitários.
    Mesmo assim, o perigo de transmissão é mínimo, a menos que o germe chegue até um corte aberto, ou seja, levado até a boca, o nariz ou os olhos através das mãos.
    A pele sem danos é uma barreira eficiente contra os germes e a pele das nádegas e das pernas é relativamente espessa. Além disso, a probabilidade de essa pele apresentar rachaduras é menor, pois em geral fica protegida da luz do sol, da ação de detergentes e de ferramentas e outras agressões.
    A melhor maneira de se proteger é lavando as mãos cuidadosamente com água e sabão. Estudos de culturas mostraram que muitas superfícies de banheiros – o botão de descarga, trinco da porta, manivela da torneira e do dispensador de papel toalha, etc – são tão sujas ou mais sujas que os assentos.
    Pessoas muito zelosas talvez levem consigo um lenço antisséptico ou pressionem o dispensador de papel toalha com o cotovelo – ou alguma parte da mão que possa ser levada aos olhos e ao nariz – e depois usem papel toalha para tocar as outras superfícies, incluindo a maçaneta da porta ao sair.
    Todavia, muitas outras áreas, afastadas dos banheiros, estão povoadas por micróbios. As áreas que geralmente contém esses agentes são esponjas de cozinha, equipamentos de parque infantil, colchonetes de academia e teclados de computadores compartilhados.
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    Mitos e verdades segundo Dr. Bactéria16 fotos

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    Devemos lavar frutas e hortaliças quando estão em temperatura ambiente. MITO: se estiverem em temperatura ambiente, frutas e hortaliças absorvem a água da lavagem, que pode carregar germes e agrotóxicos para dentro delas. Ao lavar as frutas e hortaliças apenas quando estiverem resfriadas, esse processo não ocorre VEJA MAIS > Imagem: Adriano Vizoni/Folha Imagem
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    Frutas devem ir direto para a geladeira. VERDADE: ao chegar em casa, coloque as frutas (com exceção das bananas) na geladeira. Lave-as ainda geladas em água potável corrente uma a uma. As que são consumidas com casca devem ficar por dez minutos em solução de uma colher de água sanitária em 1 litro de água VEJA MAIS > Imagem: Thinkstock

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    Nunca se deve guardar alimentos quentes na geladeira. MITO: devemos colocar os alimentos ainda quentes na geladeira, em recipiente abertos. Deixe esfriar um pouco. Isso vale inclusive para as sobras de uma refeição. Tampar após duas horas. Dizem para não fazer isso, pois a geladeira gastará um pouco mais de energia, mas é o melhor para a saúde VEJA MAIS > Imagem: Thinkstock

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    Não se deve lavar carne. VERDADE: ao lavar, aumenta-se a quantidade de água na carne, o que facilita a propagação e a penetração dos germes. A lavagem também pode levar à perda de nutrientes VEJA MAIS > Imagem: Thinkstock

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    Tábuas de plástico são melhores para cortar alimentos. VERDADE: para evitar contaminação cruzada, as tábuas plásticas são melhores. Mas elas devem ser descartadas assim que começarem a apresentar grande quantidade de riscos ou manchas VEJA MAIS > Imagem: Divulgação

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    Devemos trocar as esponjas da cozinha todo mês.MITO: a esponja é o principal polo de contaminação de uma cozinha. Deve ser limpa e desinfectada diariamente; ainda assim, sua vida útil não deve passar de sete dias VEJA MAIS > Imagem: Thinkstock

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    Não secar louças com pano de prato. VERDADE: louças limpas devem ser secas na máquina de lavar, no escorredor, ou enxutas com panos descartáveis. O pano de prato úmido pode contaminar as louças recém-lavadas com germes escondidos no tecido VEJA MAIS > Imagem: Paulo Pereira/UOL

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    Crianças podem usar qualquer tipo de lancheira. MITO: lanches perecíveis só em lancheira térmica. Nenhum produto que está dentro da geladeira pode ser enviado para as crianças em uma lancheira regular VEJA MAIS > Imagem: Marcelo Justo/Folhapress

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    Nunca comer ovo com gema mole. VERDADE: ninguém deve ingerir ovos crus ou semicrus por causa do risco de contrair salmonelose. Clara e gema devem sempre estar firmes e bem cozidas. Os ovos têm ainda prazo de validade e devem ficar dentro da geladeira, não na porta VEJA MAIS > Imagem: Janaina Fidalgo/Folhapress
     
     
     
    copiado  http://noticias.uol.com.br/saude/u

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