Aliado de Bolsonaro, Capitão Assumção se entrega à Polícia Militar no Espírito Santo Junto com mais três policiais, o ex-deputado foi acusado de estimular a greve da PM no estado e de aliciar policiais com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais

Aliado de Bolsonaro, Capitão Assumção se entrega à Polícia Militar no Espírito Santo

Junto com mais três policiais, o ex-deputado foi acusado de estimular a greve da PM no estado e de aliciar policiais com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais


Assumção é acusado de estimular a greve dos PMs

Com a prisão decretada desde o sábado (25), o capitão da reserva Lucinio Assumção, mais conhecido como Capitão Assumção, ex-deputado federal aliado do deputado Jair Bolsonado, se entregou à Corregedoria da Polícia Militar na manhã desta terça-feira (28). Juntamente com mais três militares, foi acusado de estimular a greve da PM no estado e de aliciar policiais com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais. Está recolhido no presídio da corporação. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo.
No sábado, o Capitão Assumção chegou a ser encontrado no 4º Batalhão da PM, em Vila Velha, e recebeu voz de prisão, mas conseguiu escapar, aproveitando um tumulto criado por colegas e mulheres de policiais que se manifestavam em frente ao quartel. O sargento Aurélio Fonseca da Silva já havia se apresentado na segunda-feira. O tenente-coronel Carlos Alberto Foresti apresentou-se no sábado, no Rio de Janeiro, e foi encaminhado para o presídio da PM em Vitória.
Assumção também esteve nas entradas dos quartéis para mobilizar os militares. O secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo, Eugênio Ricas, afirmou que há indícios de que o movimento foi de “fachada” e motivado por interesses políticos e econômicos. O secretário afirmou que o Espírito Santo viveu um quadro de “terrorismo digital” por meio da disseminação de informações falsas e boatos com o objetivo explícito de colocar a população em pânico, paralisar o transporte público e fechar o comércio. Segundo Ricas, 80% das mensagens partiram de pessoas e redes de fora do estado.
copiado http://congressoemfoco.uol.com.br

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